Sheila Bellaver: quem é a caminhoneira que dirige um Scania rosa pelo Brasil

Imagine um caminhão Scania cor-de-rosa equipado com cozinha, televisão, aparelho de DVD e até babyliss para cachear os cabelos. Caso um dia você passe pela estrada e se depare com um veículo nesse estilo com a estampa “Sheila Transportes”, saiba que provavelmente quem está ao volante é a gaúcha Sheila Rosa Marchiori, conhecida como Sheila Bellaver, de 38 anos.

Ela trabalha como caminhoneira há 11 anos e transporta frutas e verduras por várias unidades federativas do país, como São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Com o tempo, passou a exibir sua vida pessoal e profissional na internet e estrelar publicidades de empresas diversas. Sheila acumula mais de 2 milhões de seguidores no Instagram.

Na rede social e no YouTube, ela mostra sua rotina como motorista de caminhão, onde passa de 24 a 48 horas, a depender do dia e das demandas. Sheila explica que começou a gravar vídeos porque soube que “dava dinheiro”. Hoje, embolsa mais como influenciadora do que como motorista, com os conhecidos “publis”. “Anuncio de tudo: pneu, roda, acessórios, roupas, biquínis, lingeries, aplicativos de carga…”, conta, em entrevista ao Metrópoles.

Sheila escolheu a cor rosa devido à sua trajetória. Nascida e criada em Lagoa Vermelha, a cerca de 280 quilômetros de Porto Alegre (RS), sempre quis dirigir caminhões. Nas próprias palavras, “casou-se criança”, e o sonho acabou adiado por causa das responsabilidades com a casa e os filhos. Aos 27 anos, ela começou a conduzir veículos pesados.

“O rosa representa para mim um marco de uma mulher vencedora, que veio do nada, do interior, e hoje tem suas próprias coisas. É, sim, um marketing, mas também um símbolo da mulher em um mundo masculino”, ressalta.

Até hoje Sheila fica maravilhada quando conduz e estaciona para descansar. Ela fala sobre a emoção da primeira vez em que pegou a estrada, em 2010. “Na época, fiquei com as luzes ligadas, vendo tudo que tinha dentro. Era uma realização, percebi que era possível estar em um caminhão ‘top’, todo esportivo, vindo de uma família em que ninguém sabia dirigir. A sensação surreal que eu tive quando parei para dormir naquele dia não saiu mais da minha cabeça”, diz.

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