O processo que investiga no TSE o impulsionamento ilegal de mensagens pelo WhastApp nas eleições de 2018 vai revelar que o disparo em massa desses relatos, vídeos, memes e etc não era “um esquema romântico organizado por Carlos Bolsonaro, mas algo bem estruturado e muito profissional”, de acordo com um interlocutor que teve acesso ao compartilhamento das provas do inquérito das fake news e à investigação sobre atos antidemocráticos de apoiadores de Jair Bolsonaro, que tramitam no STF.
Na semana passada, o TSE abriu às partes interessadas essas provas técnicas para que sejam apresentadas em 20 dias as alegações finais pelos advogados de defesa.
O passo seguinte será o julgamento que, na possibilidade mais extrema, poderá cassar a chapa Bolsonaro/Mourão.
O que os ministros do TSE — Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, entre eles — vão julgar não é a existência desses disparos em massa, isso é ponto pacífico, mas se eles influíram no resultado da eleição de modo a desequilibrá-la.