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Aluno que foi reinserido pela justiça em curso da PMAC desiste de formação: “Não suporto a pressão”

Por REDAÇÃO CONTILNET

Aluno diz que desistiu por livre e espontânea vontade/Foto: Reprodução

O aluno soldado da Polícia Militar, Reginaldo Ribeiro, reintegrado ao curso de formação do órgão por determinação da justiça, após denúncias de tortura que foram noticiadas em rede nacional, desistiu do intensivo mais uma vez.

Ele conta que, dessa vez, agiu por livre e espontânea vontade. Em entrevista ao site AC24Horas, informou que não tem como suportar a pressão psicológica e física. “Estava saindo às 1h30 da madrugada e tendo que voltar às 6:15 da manhã”, argumentou.

“É muito sugado e eu não tenho perfil para suportar esse jogo, são 9 meses nessa ralação e eu desisti de novo. Na primeira vez, realmente os excessos foram demais, mas agora por último foi mais por não ter perfil físico. Eu não estou em condições de participar e então pedi para sair”, continuou.

Seu retorno às aulas foi uma decisão da juíza Isabelle Sacramento e acatada pelo Comando da Polícia Militar.

Ribeiro conta ainda que durante um dos exercícios, apenas ele teve que teve que ficar sem cobertura da cabeça, em meio ao sol escaldante, por conta de uma ordem de um sargento responsável pelo 2° pelotão da primeira companhia do CFSD 2021.

De acordo com o denunciante, ele foi coagido a assinar o termo de desistência do curso, mediante violência e grave ameaça.

O novo pedido de Reginaldo deve ser divulgado em alguma das próximas edições do Diário Oficial.

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