Após mais um golpe da ‘caixa surpresa’, polícia faz alerta à população

Mais um golpe da ‘caixa surpresa’ foi registrado em Porto Velho. Dessa vez quem foi ‘surpreendido’ é um jornalista. Após comprar pela internet uma isca de pescaria que custaria R$ 350 no mercado tradicional, o morador recebeu, após 45 dias, um produto que custa R$ 8.

Em conversa com g1, preferindo não se identificar, o comunicador disse que viu na oferta uma oportunidade de adquirir o apetrecho para melhorar a estratégia de pescaria. Mas ficou frustrado quando recebeu, muito tempo depois do prazo, uma isca sem a qualidade que havia adquirido.

“Comprei uma isca robótica, o valor dela segue em uma faixa de R$ 350. Eles estavam oferecendo ela com uma promoção de R$ 80. Eu acreditei e comprei. Ela tinha prazo de 15 dias para chegar, mas não chegou. Foi quando comecei a cobrar o site. Com 45 dias chegou uma isca, que por aqui, a gente consegue comprar por R$ 8”, diz.

E essa não foi a primeira vez que o jornalista foi enganado após fazer uma compra na internet. Em outra ocasião ele comprou um Pendrive de 2 terabytes, mas o produto entregue era inferior.

“Ele [Pendrive] chegou com oito meses de atraso, mas chegou. Porém não tinha o total de memória que eu havia pago. Eu sou muito inocente e acabei deixando pra lá”, lamenta o prejuízo.

O que é o golpe da Caixa Surpresa?

De acordo com a Polícia Civil, criminosos vêm usando internet para aplicarem o golpe que é conhecido como Caixa Surpresa, ou seja, oferecem grandes descontos para que a pessoa possa comprar produtos de ‘luxo’ por valores ‘simbólicos’.

A delegada Rosilei Lima diz que os bandidos que trabalham por trás da tela do computar são organizados e têm o ‘poder aquisitivo’ para manter a campanha em redes sociais e até de enviar o produto para algumas pessoas, onde fica mais difícil ter comentários de reclamações.

“Estamos alertando o quanto antes para que as pessoas possam estar atentas para não cair nesses golpes. O marketing e publicidade paga por eles [criminosos] têm o objetivo de atrair compradores, mas depois de fazerem diversas vítimas, eles somem. É golpe!”, alerta a delegada.

Já a minoria que receberá o produto adquirido, a delegada ressalta que geralmente se trata de um produto falsificado. Dentro da caixa os criminosos também colocam tijolos e lâmpadas, por exemplo.

“Uma minoria de fato recebe um produto, que não é o mesmo oferecido. São produtos similar, muito inferior do que foi anunciado. Já as outras vítimas quando abrirem a caixa vão perceber que caíram em um golpe”, destacou.

Rosilei diz que o mais indicado na hora de fazer uma compra pela internet é procurar sites de lojas conhecidas, para evitar assim cair em golpes.

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