Aposentado vai consertar telhado após vendaval, cai de 3 metros e morre

Antônio Batista, de 54 anos, morreu ao tentar consertar o telhado de uma casa que alugava, no bairro Parque Lageado, em Campo Grande, nesta segunda-feira (18). Antônio tinha saído pela manhã para realizar os reparos e, no início da tarde, a família da vítima estranhou a falta dele.

Então, a esposa da vítima pediu para que um dos filhos, de 23 anos, fosse até à casa, e no local, encontrou o corpo do pai caído no chão, já sem vida, por volta das 12h.

Ao g1, Luciano Lima, de 25 anos, outro filho de Antônio, contou que por causa do vendaval, o pai teria ido arrumar as telhas do banheiro de uma casa que alugava, que fica em frente de onde moravam.

Michele Costa, de 37 anos, inquilina da vítima disse que havia relatado sobre os problemas com o telhado logo após o vendaval, na sexta-feira (15). Há dois meses, Michele mora na residência alugada. Junto com o marido, enteada e filho, ficaram assustados com a morte repentina.

O caso deve ser registrado como “morte a esclarecer”, na delegacia da região.

Temporal

“O tempo foi fechando, fechando, ficando escuro”. “Parecia que o mundo ia acabar”. “Fiquei com muito medo”. “Foi um susto enorme, eu nunca tinha visto nada igual aqui”. É desta forma que muitos moradores de Campo Grande definiram a tempestade de poeira que atingiu a cidade na última sexta-feira (15).

Os ventos chegaram a quase 100 km/h. Houve prejuízos no comércio, casas e donos de veículos, já que muitas árvores caíram em cima deles, de telhados e em via pública também. E mais: milhares ficaram sem luz e água.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 183 árvores caíram e a força-tarefa incluiu 80 militares fazendo o serviço de corte e retirada dos locais, ressaltando que a ação deve se estender durante toda esta semana. Além deste número, a corporação também conta com mais três guarnições.

 

 

 

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