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Aumento de queimadas no Acre será discutido na Câmara dos Deputados na próxima semana

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Ele foi denunciado em 2021, porém teve sua condenação mantida no valor de R$4.848,00/Foto: Júnior Aguiar/Secom

A​ pedido do deputado federal acreano Leo de Brito (PT), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza na próxima quarta-feira (13), em Brasília, uma audiência pública para discutir as queimadas na Amazônia e no Acre.

O deputado levou em conta os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que mostram que o Acre registrou 2.140 focos de incêndios até 17 de agosto desse ano e teve aumento de 137% nos incêndios ambientais nas áreas urbanas, número maior do que todo o acumulado do ano passado.

Em entrevista ao ContilNet, o parlamentar afirmou que há cerca de duas semanas o Acre figurava em os 10 estados com maior número de desmatamento. “Essa é uma preocupação do nosso mandato, o painel de mudanças climáticas mostra que nas próximas décadas a Amazônia pode se tornar inabitável”, disse preocupado.

o Acre se encontra em estado de alerta ambiental por conta das queimadas na região. Atualmente, são mais de mil focos de calor, com aumento de 137% dos incêndios ambientais nas áreas urbanas no Estado em um ano.

Outro dado levado em conta pelo deputado Leo de Brito para propor o debate, é que o Acre acumula, nos seis primeiros meses deste ano, 291 mortes causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), relacionadas a diversos vírus. O número é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e não inclui mortes pela Covid-19. Os dados são do Departamento de Vigilância e Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) que apontam aumento de 16% no número de mortes quando comparando a 2020.

A audiência acontece na quarta-feira (14) às 8 horas, no horário local. Foram convidados representantes do Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público Federal, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon, Ministério Público do Estado do Acre, Instituto de Meio Ambiente no Acre – IMAC, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC, Coordenação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Acre – CBMAC, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas – SEMAPI e Universidade Federal do Acre.

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