No próximo dia 15 de novembro Rio Branco vai sediar o festival cultural ‘Cabeça de Nega’, proposto pela multiartista Camila Cabeça, paraense, que reside no Acre onde se graduou em Artes Cênicas -Teatro pela Universidade Federal do Acre e atua como pesquisadora, artista da cantoria e da dança, produtora cultural e comunicação.
Entre os dias 15 e 20 Camila vai levar a cultura afro para o bairro da Base com seu projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc. Serão cinco dias de atividades culturais em diversas formas utilizando as multilinguagens artísticas e oficinas gratuitas para o público, especialmente, as pessoas moradoras daquele bairro, às margens do Rio Acre.
As ações vão abordar epistemologias tanto da mulher preta acreana quanto da diversidade do povo acreano, bem como, também pretende evidenciar as sabedorias artísticas e culturais deste chão da Amazônia Sul-Ocidental.
Feminista negra, Camila criou o método corporal Carimbó para o Despertar do Corpo, apontada como destaque 2021 pelo site @ecoa_uol, ela é embaixadora do projeto #JuntosPelaTransformação, coordenado pela escritora Djamila Ribeiro.
Em entrevista ao ContilNet, Cabeça contou do motivo que a levou a escolher a Base como palco de um dos primeiros eventos de grande porte em Rio Branco após o início da vacina contra a Covid-19 e sobre o fato de a cultura ser uma necessidade básica na vida de uma pessoa.
Confira entrevista completa: