Em Assis Brasil, governo fortalece políticas públicas migratórias na fronteira com o Peru

Na última quarta-feira, 6, representando o governo do Estado, a gestora da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), Ana Paula Lima, compareceu a uma reunião com o vice-prefeito de Assis Brasil, Reginaldo Martins, e a secretária de Assistência Social, Ruth Ferreira de Oliveira.

Junto da secretária da pasta de Direitos Humanos, participou Alan Oleskovicz, superintendente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no Acre, acompanhado de sua equipe, que veio de Brasília para verificar de perto as situações de deslocamento migratório que se dão na região da fronteira com o Peru.

A viagem das autoridades federais é realizada para conectar todos os municípios que estão envolvidos diretamente com o fluxo migratório e, com isso, entrar em sintonia com o governo peruano, gerando contatos e tentando prever o número de migrantes que irão adentrar o país nos próximos meses.

Uma das motivações para a saída de migrantes, em sua maioria venezuelanos, é a mais recente resolução migratória implementada pelo Peru, além da instabilidade econômica e política que o país vizinho está enfrentando.

A gestora Ana Paula Lima demonstra satisfação em retornar a Assis Brasil e se coloca à disposição no enfrentamento diário dos desafios de migrações: “O governo está aberto a dar o seu melhor, sempre colocando a questão humanitária em primeiro lugar. Nos preocupamos bastante, mas infelizmente não temos como prever a quantidade de migrantes que chegarão ao nosso país. Com isso em mente, é preciso estar pronto para melhor atender os migrantes que futuramente irão entrar no Brasil pelo Acre”.

O governo do Estado, junto da SEASDHM, se preocupa com o fluxo migratório e procura executar esse trabalho com um olhar mais sensível. Por isso, é valorizada a união de todos aqueles que detém algum poder que contribuam e minimizem os problemas daqueles que viajam os países procurando melhores condições.

A chefe do Departamento Migratório da SEASDHM, Maria da Luz, levou a conversa além da estrutura, dando importância às capacitações, que são maneiras de instruir os servidores para que entendam como as questões migratórias realmente funcionam.

Porém, na organização do fluxo migratório, ela alega encontrar dificuldades na falta de contribuição de municípios que não comparecem a reuniões: “Estamos tentando viabilizar com todos os municípios, porém, temos dificuldades em contatá-los”.

Quanto ao suporte aos municípios na estruturação migratória, Oleskovicz se mostra disposto a contribuir como uma voz daqueles que estão diariamente trabalhando nas fronteiras e assegura que o governo federal está se propondo a realizar um grande plano de interiorização, entrando com recursos que lhe possibilitem esse suporte, medida tomada para evitar grandes crises migratórias.

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