Em quase 30 anos, Acre reduziu taxa de mortalidade infantil em mais de 70%, diz estudo

Um estudo descritivo com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), divulgado nesta semana, mostra que o Acre teve redução de mais 70% na Taxa de Mortalidade Infantil (TMI).

O apurado levam em consideração a situação dos Estados entre os anos de 1990 e 2019.

Em todo o país, durante o período de 29 anos, foram notificados 68.199 e 35.293 óbitos infantis ao SIM, respectivamente. Porém, após aplicação dos fatores de correção para óbito infantil utilizando a metodologia da Busca Ativa, estima-se que ocorreram 90.116 e 38.619 óbitos infantis no Brasil.  A taxa de cobertura passou de 75,7% em 2000 para 91,4% em 2019.

Levando em consideração a TMI por 1000 Nascidos Vivos (NV), o Acre se destacou em 1990 com a maior porcentagem da Região Norte do Brasil, com 56,5. Em 2019, o número caiu para 16. A redução foi de 71%.

Embora o dado de 2019 esteja entre os menores registrados por outras unidades, é superior aos notificados em 2016 (14,6) e 2017 (14,2) e inferior ao de 2018 (16,6).

“A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Valores elevados refletem precárias condições de vida e saúde e baixo nível de desenvolvimento social e econômico”, destaca um trecho do estudo .

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