O titular da pasta, Nenê Junqueira, acompanhou as doações e explicou que a pandemia levou o governo a suspender as feiras livres, o que deixou o agronegócio desassistido, pois não tinha para quem comercializar seus produtos. Foi quando surgiu a ideia de adotar uma medida emergencial para apoiar o setor e também famílias que perderam sua fonte de renda com o agravo da crise sanitária.
O gestor detalha que o Estado compra os alimentos da agricultura familiar e repassa-os a cooperativas, que realizam a distribuição em forma de doação. Para Junqueira, é imensurável a satisfação de poder levar comida para a mesa de tantos acreanos.
“A maioria dos municípios acreanos tem gente favorecida com o PDSA. É dando auxílio que vamos trabalhando e ajudando a fortalecer a agricultura familiar. Isso nos deixa felizes, pois estamos ajudando a manter vidas”, refletiu.
Com investimento superior a R$ 700 mil, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o programa distribuiu, nos três municípios, mantimento para 1700 famílias de baixa renda, cadastradas no CadÚnico ou no Bolsa Família.
Morador da comunidade Flor do Tejo, zona rural de Marechal Thaumaturgo, Aluísio de Andrade se diz satisfeito porque o programa se tornou uma fonte de renda segura à família. “Anos atrás, a gente produzia, mas não tinha como comercializar. Chegamos a perder safras inteiras. Agora, a nossa realidade mudou. Com a fé que temos nesse governo e na sua equipe, acreditamos que a nossa realidade vai melhorar ainda mais”, declarou.
Para a ribeirinha Rosenilsa Pereira, a ajuda é a única forma de subsistência para sua parentela. “Estou muito satisfeita. Eu não tenho outro recurso e é disso que sobrevivo. Agradeço ao governo e todos que estão envolvidos”, disse.
O cruzeirense e pescador Jaime da Costa Maciel agradeceu e se disse fortalecido com o incentivo. “Quero somente agradecer ao governo por tudo que vem fazendo por cada um de nós”.