Flagrados com tatus, cotia e animais silvestres em cativeiro, caçadores são presos e multados em R$ 36,5 mil

Dois caçadores, que são vizinhos de fazendas em Batayporã, na região leste de Mato Grosso do Sul, foram presos, indiciados por crime ambiental e multados em R$ 36,5 mil após serem flagrados com gaiolas e carne de animais silvestres no freezer, além de estarem com quatro espingardas de caça e munições, nessa terça-feira (12).

A equipe da Polícia Militar Ambiental fazia monitoramento no Rio Ivinhema e recebeu denúncia de caça ilegal e captura de animais silvestres. Eles então acionaram reforço dos policiais que faziam a fiscalização terrestre e foram ao local, distante 30 km da cidade de Batayporã.

Ainda conforme a polícia, na varanda do imóvel, o suspeito de 49 anos estava com seis gaiolas contendo aves silvestres, como curiós, corrupião e pássaros-preto, sem autorização ambiental. Já no freezer haviam três animais da espécie tatu-galinha (Dasypus Novemcinctus), que está na lista de extinção e um animal da espécie cutia (Dasyprocta punctata).

Questionado sobre ao crime, o suspeito assumiu e ainda apontou a participação de um funcionário de outra fazenda vizinha, de 42 anos. Na sequência, foi apreendida uma espingarda calibre 28; uma espingarda caibre 36; um cano de espingarda caibre 22, adaptado para uma espingarda calibre 36 e um rifle calibre 22, bem como 12 munições calibre 22 intactas e dois cartuchos calibre 36 carregados.

Ambos foram autuados e multados administrativamente em um valor total de R$ 36.5 mil pela caça ilegal e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro. Eles receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Batayporã.

A dupla deve responder pelo porte ilegal de arma e tem pena de dois a quatro anos de reclusão e, o de posse, de um a três anos de detenção. Já o crime ambiental de caça é de seis meses a um ano detenção, com aumento devido ao tatu-galinha estar em extinção e, pela manutenção das aves em cativeiro, cuja pena é de seis meses a um ano e meio de prisão.

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