Quando anunciou sua aposentadoria das passarelas, em 2015, a supermodelo gaúcha Gisele Bündchen, de 41 anos, deixou claro que não desapareceria do mapa. A intenção era abrir espaço para novidades. Assim vieram dois livros (incluindo uma biografia), projetos ambientais e incontáveis bons contratos nas indústria da moda e da beleza — sempre com algum propósito. Faz tempo que a top é mais do que um rosto lindo e um festejado corpo que lhe rendeu a alcunha de “The body”. “Meu foco está em trazer mais consciência sobre a importância de revisarmos alguns conceitos e buscarmos formas de fazer uma moda sustentável. Muitas grandes marcas me procuram para ilustrar suas campanhas, e eu as desafio a irem além do tradicional e reverem seus processos. O bacana é que as grifes estão entusiasmadas a caminhar nesta direção. Vejo que os primeiros passos já estão sendo dados”, afirma Gisele, em entrevista por e-mail. “Hoje, quando uma marca liga (para contratá-la), a primeira pergunta é: ‘O que sua empresa está fazendo em termos de sustentabilidade?’. Depois: ‘Que tipo de impacto social está gerando?’. Busco empresas que estejam mais alinhadas com o que acredito.”
Por causa dessa postura, a top ocupa o papel de embaixadora da linha Ekos, da gigante de beleza Natura. Segundo a marca, foram o reconhecimento internacional e o ativismo ambiental que a alçaram à posição. Mês passado, Gisele uniu forças com a empresa de cosméticos para celebrar a Amazônia, causa antiga da übermodel. “Essa parceria pretende chamar a atenção para a importância de preservamos a floresta. E, para isso, precisamos pensar em formas de promover o desenvolvimento sustentável, que ajude a manter a mata em pé, e gere renda para as comunidades que vivem lá”, comenta a gaúcha. “Quando entendermos que a natureza pode nos oferecer muito mais oportunidades, se soubermos utilizar seus recursos de forma inteligente, ao invés de botá-la abaixo para atender o interesse de alguns poucos, conseguiremos preservá-la”, pontua.
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