O 3° Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRA’a) colocou Rio Branco em situação de risco para ocorrência de surto ou epidemia pelas arbovirores Dengue, Zika e Chikingunya.
O estudo foi feito entre os dias 27 de setembro e 1 de outubro e o resultado revela que os reservatórios de água considerados úteis, como caixas d’água ao nível do solo, se mostram como os principais criadouros para o vetor.
“Com o início do período das chuvas os cuidados devem ser redobrados e todos os esforços devem ser somados para lidar com a problemática das arboviroses. Nesse contexto, o controle da infestação pelo vetor se mostra como ação primária e necessária para prevenir e conter a transmissão das referidas doenças”, diz em nota a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Técnicos da Divisão de Endemias e Controle de Vetores se reuniram com a diretora da Vigilância Epidemiológica da Semsa, Socorro Martins na última semana para definir estratégias e elaborar o plano de controle vetorial para os próximos 6 meses.
“O objetivo é se antecipar ao possível aumento no número de casos, atuando nos bairros mais infestados pelo vetor, e, com ocorrência de transmissão das arboviroses”, reforçou a assessoria de imprensa do órgão.
Transmissão
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da Dengue, Zika e Chikingunya. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos. É importante manter a higiene e evitar água parada, tapar os tonéis d’água, manter as calhas limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente e encher os pratos de vaso de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas, ralos limpos, com aplicação de telas, além de manter lonas para material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.
Sintomas e tratamento
Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. A febre alta é um dos principais sintomas da doença. Outros são dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A infecção por dengue também pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Nesse último caso, pode até levar à morte.
As pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.
Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada também a hidratação com soro nas veias. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.
A zika e chikungunya têm sintomas semelhantes aos da dengue como febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas. O tratamento também é feito de acordo com os sintomas.
No caso da chikungunya, algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas articulações que duram meses ou anos.
Fonte: Ministério da Saúde