A pré-candidata ao Senado pelo Acre, professora Márcia Bittar, que ainda está sem partido, ao que tudo indica, já sabe quem será seu principal adversário na disputa em 2022: seria o ex-senador Jorge Viana, do PT. Por isso, na sua mais recente entrevista à Radio Dimensão FM, a pré-candidata foi dura com o petista e com seu projeto de cidadania às avessas, que ele e seus seguidores passaram a chamar de florestania, projeto iniciado em seu governo, em 1999 e que se estendeu até 2028, quando o grupo perdeu às eleições para o Governo e o Senado no Acre.
Márcia Bittar disse que a proposta petista atrasou a vida dos acreanos por 20 anos. “Eu tenho vontade de perguntar para o senador Jorge Viana, que inventou essa teoria. Quero perguntar: escuta, o senhor vai inventar o que agora? O senhor vai jogar pedra na lua? Vai trazer os anéis de saturno para a terra? Preciso perguntar isso porque a tal florestania é também uma ufania e, no entanto, a gente precisa avançar”, disse.
Para a pré-candidata ao Senado, com a proposta da florestania os petistas passaram uma espécie de corrente, com cadeado e tudo em torno do Estado. “Trancaram tudo e entregaram a chave disso às esquerdas internacionais”, disse Márcia Bittar ao comparar a situação aos filmes de pragas de Hollywood em que aparecem gafanhotos destruindo tudo o que encontram pela frente.
“Eu vou dar um exemplo disso: há uma companhia que faz exploração de pedras preciosas na África do Sul. Quando as pedras por lá s esgotarem e eles acharem que o Acre a ser explorado, esse discurso ambientalista vai todo por água abaixo da noite para o dia”, afirmou. “É um discurso de ocasião, de interesse, porque nós somos um reduto. Vamos dizer que, se a gente acabar com a floresta em pé, vai acabar com calota polar, dizendo que tudo vai degelar”, acrescentou.
Márcia Bittar disse ainda que o povo acreano, embora pobre, esta sentado sobre riquezas que desconhece. “Nós não temos noção do que temos. Nós não sabemos o que há debaixo dessa terra, mas essas companhias bilionárias, financiadas inclusive por ONGs ou que têm ONGs financiadas por elas, sabem o que temos aqui e nãos nos deixam explorar. Na verdade, não nos deixam tomar posse da nossa terra, nem pesquisar o que é nosso”, disse. “Jesus veio a terra para nos dar vida e vida com abundância. E não haverá vida se não for com a terra. E vão esperar o que, que caia dinheiro do céu? Não cai… A terra está aí, para não produzir, para você gerar emprego. É como dizia o economista Roberto Campos, nós precisamos transformar recursos em riquezas. Nós somos capazes e criativos o suficiente”, acrescentou.
Professora de História, Márcia Bittar criticou inclusive o ator Leonardo Di Caprio. “Até ele vem dar palpite aqui,. Nós precisamos pegar de volta essa chave imaginária que o PT entregou a essas pessoas, a essas ONGs, que nos enfiaram goela abaixo, abrir esse cadeado para termos o desenvolvimento”, afirmou. “Esse discurso para afrouxar essas leis que nos manietam, só pode ser feito em Brasília, notadamente no Senado Federal. É por isso que o presidente Bolsonaro precisa disso. No discurso de abertura da ONU, ele foi para cima”, acrescentou.
Márcia Bittar lembrou que, no contexto eleitoral nacional, o Acre oferece pouca contribuição, pelo baixo número de eleitores em relação a outras regiões mais populosas do país. Mesmo assim, segundo ela, o Estado continua sob o radar do atual presidente a República. “A gente tem que ser grato a este carinho que o Bolsonaro tem com o Acre. E o acreano é grato. Então, o senador Jorge Viana, que já foi tudo o que quis neste Estado, que já foi governador, que es5teve no comando de bancada e de governos no Brasil, inventou uma teoria econômica, essa tal de florestania, que ninguém sabe o que é. É uma cosia inventada, uma ufania. Cidadania é você ter acesso á aquilo que a cidadania te oferece e isso a florestania não fez e nem faz”, disse.