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No Acre, deputado apresenta projeto que proíbe uso da linguagem neutra nas escolas e concursos

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: Reprodução

O deputado Cadmiel Bomfim (PSDB) quer a exclusão da linguagem neutra no currículo e em materiais didáticos nas escolas públicas ou particulares do Acre e em editais de concursos públicos.

A linguagem neutra propõe o uso de expressões e a troca de letras em palavras para evitar a binariedade entre os gêneros masculino e feminino, por exemplo, a palavra “todos” que fica “todes”.

Ele justifica a Lei como garantia de “direito do aprendizado da língua portuguesa com normas cultas”, diz trecho do projeto.

O PL de Cadmiel prevê penalidades a quem desobedecer a norma. “Sanções administrativas às instituições de ensino público e privado e aos profissionais de Educação que ministrarem conteúdos adversos aos estudantes”.

Segundo o deputado, professores da língua portuguesa afirmam que a linguagem neutra exclui cegos, surdos e disléxicos, além disso, diz o deputado, “países desenvolvidos como França já proibiram essa tal linguagem neutra”, diz o parlamentar.

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