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Polícia apreende pedras preciosas avaliadas em R$ 1,5 milhão com suspeitos de fraude bancária

Por G1

Pedras preciosas apreendidas pela Polícia Civil do DF; segundo corporação, são rubi, safira e esmeraldas — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil apreendeu, na manhã desta quinta-feira (7), pelo menos 21 quilos de supostas pedras preciosas que eram vendidas ilegalmente como forma de lavagem de dinheiro, segundo a investigação. Os alvos são membros de um esquema criminoso que fraudava dados bancários em todo o país.

Durante a operação, chamada de “2ª via”, os agentes encontraram 3 kg de rubi, 6 kg de esmeralda, 12 kg de alexandrita e mais uma quantidade de safira, ainda não contabilizada. De acordo com o delegado da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), responsável pela força-tarefa, as pedras são avaliadas em R$ 1,5 milhão.

Ao todo, foram cumpridos cumpridos nove mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária nas seguintes regiões:

-Águas Claras
-Taguatinga
-Guará
-Riacho Fundo e
-Park Way

Cartões extraviados

A investigação apontou que os criminosos conseguiam dados de correntistas de instituições bancárias, moradores de capitais da região Nordeste. Com as informações pessoais das vítimas, o grupo solicitava a segunda via de cartões de créditos, alterando os endereços para o Distrito Federal.

Quando os cartões eram entregues, porteiros aliciados recebiam os documentos e repassavam ao grupo. Os funcionários dos prédios recebiam cerca de R$ 50 por cartão, segundo a Polícia Civil. A estimativa é que, desde o ano passado, o esquema extraviou 200 cartões.

Invasão de casas e lavagem de dinheiro

Além disso, a investigação apontou que os criminosos invadiam imóveis vazios, falsificavam documentos e revendiam as casas para “terceiros de boa-fé”, assim como realizavam o parcelamento irregular do terreno.

O grupo também é investigado pelo comércio ilegal de pedras preciosas e de armas e munições, além da criação de empresas em nome de “laranjas”, visando ocultar o patrimônio adquirido pelas práticas criminosas.

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