O jornalista Salomão Matos usou o seu perfil no Facebook para denunciar que foi enganado por um posto de gasolina na capital acreana.
Matos abasteceu seu carro com R$ 70 de combustível, que dá aproximadamente 10 litros, com o intuito de sair de Rio Branco para Porto Acre e retornar para a capital, em seguida. De acordo com ele, a gasolina acabou assim que chegou ao local de destino.
“Dá tranquilamente para ir até a Vila do Incra, em Porto Acre, e retornar, sem problemas. Quando cheguei à Vila, fiquei sem gasolina”, argumentou.
Na publicação, Salomão pede providências por parte dos órgãos fiscalizadores.
“Cadê o Ministério Público, Procon, Inmetro e a polícia?”, questionou.
“Lembrando que a distância que percorri com 10 litros, em média, foi menos que 35 km. Enfim, fui roubado, mas não pedi nota fiscal e nem tinha prova ou testemunha. Peçam nota fiscal e, ao abastecer, levem seus recipientes com medida exata”, argumentou o jornalista.
Caso semelhante aconteceu em Cruzeiro do Sul. Um morador identificado como Hamilton.
“Nesta terça-feira (19) precisei comprar gasolina e fui em um determinado posto aqui no bairro João Alves, levando um galãozinho com a capacidade de 2,5 litros. O frentista abasteceu o galão e, no marcador da máquina de combustível, deu 3,31 litros, que chega a R$ 24,01. Eu paguei. Depois, pensei e voltei ao posto e questionei. Como que eu paguei R$ 24,01 por 3,31 litros de gasolina se o galão que eu levei só tem capacidade para 2,5 litros?”, escreveu o internauta.
“A gerente tentou argumentar, mas fomos medir na bomba. Quando medimos, infelizmente estava bem abaixo do que deveria ser. 2,5 litros de gasolina, ao preço que eles vendem lá, daria 18,12$. Ou seja R$ 5,88 a mais em cima do valor”, continuou.
A reportagem do ContilNet entrou em contato com a promotora de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre (MPAC), Alessandra Marques, para obter informações. Ela explicou que o órgão está investigando uma denúncia sobre o mesmo assunto, que foi protocolada no MPAC.
Marques garantiu que “não há setor mais fiscalizado do que postos de combustíveis em Rio Branco” e que nenhuma fraude foi provada até o momento.
“Já estamos investigando. De antemão, não há setor mais fiscalizado do que postos de combustíveis em Rio Branco. Nenhuma fraude de quantidade investigada até o momento foi provada”, salientou.
A promotora destacou que os consumidores que se sentirem prejudicados devem registrar a notícia do fato no MP, pelo e-mail consumidor.mpe@mpac.mp.br.