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Que baile! Com torcida, Brasil arrasa o Uruguai e fica mais perto da Copa

Por UOL

O atacante Raphinha atuou entre os titulares da seleção brasileira contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, na Arena Amazônia - 14/10/2021

A seleção brasileira voltou a jogar bem depois de duas partidas sonolentas e venceu o Uruguai hoje (14), por 4 a 1, pela 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. Os gols na Arena da Amazônia foram marcados por Neymar, Raphinha (duas vezes) e Gabigol, enquanto Suárez descontou em cobrança de falta.

O resultado isola ainda mais o Brasil na liderança das Eliminatórias com os 31 pontos da campanha invicta de dez vitórias e um empate. Ainda não há pontuação suficiente para a classificação ao Mundial de 2022, mas não deve demorar — ainda mais se o nível de desempenho se mantiver próximo do que foi visto em Manaus. O Uruguai fica em quinto na tabela, na zona da repescagem.

 

O futebol de seleções encerra a temporada 2021 na América do Sul com mais duas rodadas das Eliminatórias em novembro, nos dias 11 e 16. O Brasil enfrenta Colômbia (em São Paulo) e Argentina (em San Juan); enquanto o Uruguai tem pela frente a mesma Argentina (em casa) e também a Bolívia (como visitante).

Nem pareceu estreia

Raphinha fez hoje seu primeiro jogo como titular da seleção brasileira, mas a impressão é de que isso já faz parte de sua rotina há tempos. À vontade como já tinha sido nos jogos contra Venezuela e Colômbia em que entrou no segundo tempo, o atacante abusou das jogadas pessoais em velocidade, dribles que fizeram o Uruguai trocar de lateral-esquerdo no intervalo, idas até a linha de fundo, entrosamento com Neymar e chutes a gol. Em um deles, marcou no rebote de Neymar. No outro, com assistência dele. Se Tite tinha medo de criar “expectativa em demasia” com o novo titular, é tarde demais.

Baile no primeiro tempo

Forçando um pouco, dá para dizer que o Uruguai teve uma única chance de gol nos primeiros 49 minutos de bola rolando, um cabeceio de Vecino defendido por Éderson. Por que de resto só deu Brasil. Além dos dois gols marcados por Neymar e Raphinha em jogadas que tiveram jogo coletivo e lance individual (primeiro Raphinha, depois Lucas Paquetá), o time empilhou chances perdidas desde o comecinho. Neymar e Gabriel Jesus tiveram duas e Fabinho mais uma. E aqui falamos de oportunidades reais, não de chute mascado para fora.

O desempenho do Brasil com 59% de posse de bola e nove finalizações contra só três do Uruguai no primeiro tempo foi bem diferente das rodadas anteriores. Isso foi fruto de cinco mudanças, sendo as principais do lado direito, com Emerson na lateral e Raphinha de meia-atacante. São jogadores mais leves e móveis do que Danilo e Gabigol, que ficaram no banco. O time armado no 4-2-4 para atacar trocava passes em velocidade sempre com jogadores infiltrando, atacando espaços e alargando o campo, sem deixar o Uruguai respirar. Até os dois mais defensivos do meio-campo — Fabinho e Fred — entenderam que a ideia de jogo era ofensiva e tiveram bom rendimento.

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