Durante a sessão desta quinta-feira (7), o vereador Antônio Moraes (PSB) saiu em defesa do Projeto de Lei (PL) enviado à Câmara Municipal de Rio Branco pelo prefeito Tião Bocalom (Progressistas), que institui a concessão de subsídio tarifário temporário do transporte coletivo urbano, com o objetivo de custear até 100% do valor da tarifa pública.
O PL prevê um repasse de R$ 2,4 milhões às empresas e seria votado nesta quinta-feira (7), mas foi retirado de pauta pela falta de documentos como a ata do Conselho Tarifário que permitiu a redução da tarifa do transporte coletivo e uma ementa em relação ao Plano Plurianual (PPA).
O vereador Ismael Machado (PSDB) diz que a votação, que ficou para a próxima quinta-feira (14), é urgente, e pediu que a Câmara faça uma sessão extraordinária para votar o projeto. “As pessoas estão dizendo que estamos segurando o projeto aqui”, justificou.
“Não sou a favor e dar dinheiro para empresário, mas sou de pagar os motoristas., Salário é alimento, passar fome é complicado. Nós temos a responsabilidade de votar sim ou não. Não dá para ficarmos pegando uma culpa que não é nossa”, reforçou Antônio Moraes.
A vereadora Lene Petecão concorda que é necessário agilizar, mas pontua que não pode haver votação com falta de documentos. “A CCCJ não poderia ser irresponsável de fazer uma votação de um documento que, para mim, é o mais importante”.
A sessão foi suspensa para discutir a proposta de uma sessão extraordinária para votação. Caso cheguem a um consenso, a votação poderá ocorrer ainda nesta quinta, na parte da tarde ou na sexta-feira (8).
