Às vésperas do início da Superliga edição 2021/2022, sócios do Minas Tênis Clube se dirigiram à sede do clube na manhã deste sábado (30/10) para protestar contra a demissão do central Maurício Souza, que teve o seu contrato rescindido na quarta-feira, depois de ter feito postagens consideradas homofóbicas em suas redes sociais.
Além de demonstrarem apoio ao jogador, os manifestantes cobraram maior participação nas decisões tomadas pela diretoria do clube – foi estendida uma faixa com a frase: “Minas Tênis Clube, todos os associados têm que ter vez e voz”. Os protestos ocorreram horas antes da estreia na equipe na principal competição de vôlei do País. Na noite deste sábado, às 20h, o Minas recebe o São José, no ginásio da Rua da Bahia, em Belo Horizonte.
Demonstrações de apoio a Maurício também têm acontecido nas redes sociais. Ainda na manhã deste sábado, o central fez nova publicação agradecendo por ter alcançado 2 milhões de seguidores – no início da semana, o jogador tinha menos de 300 mil. “A força de uma sociedade saturada pela injustiça e coerção. Somos dois milhões. Obrigado meu povo pelo apoio e carinho comigo e com minha família. Seguimos firmes com Deus na frente”, escreveu Maurício na publicação.
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