Mesmo depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que determinaria que o ministério de Minas e Energia acabasse com bandeira de escassez hídrica a partir do mês que vem, o titular da pasta, Bento Albuquerque, nega que essa decisão já está tomada.
“A bandeira em vigor é a da escassez hídrica que, a princípio, vigorará até o final de abril”, disse o ministro à coluna.
A bandeira de escassez hídrica passou a valer no começo de setembro para a conta de luz e representa um aumento de quase 50% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que estava sendo aplicada no mês anterior.
Na última sexta-feira (15), o ministro participou de uma reunião com o grupo emergencial criado pelo governo para monitorar a crise hídrida, a Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética).
“Mantivemos as mesmas medidas para a garantia do fornecimento de energia para os consumidores”, disse Bento Albuquerque.
Após a reunião, o ministério soltou uma nota contrariando o presidente e afirmou que “apesar do aumento das chuvas, a situação ainda requer atenção”.