Única a votar contra PL do Transporte, Michelle dispara duras críticas a Bocalom: ‘Não acredito em mágica’

A votação do Projeto de Lei (PL) que institui a concessão de subsídio tarifário ao transporte coletivo urbano, com o objetivo de custear até 100% do valor da tarifa pública, aconteceu nesta quinta-feira (7) e foi aprovado. Seria aprovado por unanimidade, não fosse o voto contrário da vereadora Michelle Melo (PDT).

Enviado à Câmara Municipal de Rio Branco pelo prefeito Tião Bocalom (Progressistas), o projeto prevê um repasse de R$ 2,4 milhões às empresas e quase foi retirado de pauta; no entanto, foi votado ainda nesta quinta-feira (7) em sessão.

A única parlamentar que votou contra o projeto, em sua fala, afirma que não acredita que a proposta beneficie verdadeiramente quem precisa do transporte e disparou duras críticas ao prefeito Tião Bocalom (Progressistas).

“Todos estão convencidos de que o prefeito Tião Bocalom melhorará a vida de quem precisa do transporte público. Irá pagar o salário de todo mundo, irá proporcionar melhores linhas e ele [o prefeito], por fim, com esse repasse, vai resolver o transporte público de Rio Branco. Eu não costumo acreditar em mágica”, disparou a parlamentar.

Confira discurso:

Créditos do vídeo: Assessoria

Michelle justifica o voto contra o PL afirmando que seu voto é a favor do trabalhador. “Eu, vereadora Michelle, voto única e exclusivamente em favor dos trabalhadores do transporte coletivo que não receberam seus salários”, diz. Ele, que é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no transporte público da Capital, afirma ainda que ouvir membros que trabalham ou já trabalharam no sistema só dão certeza de que o PL não é benéfico.

Vereadores como Samir Bestene discursaram em defesa do projeto. Para ele, a decisão da Prefeitura “jamais será para ajudar empresários, esse nunca foi e nunca será o nosso intuito, ajudar os empresários que há anos causam problemas para nosso município”.

Veja mais: Samir Bestene sobre PL dos Transportes: “Jamais será para ajudar empresários”

“Quando se falou em subsídio, sempre colocamos os requisitos básicos para a aprovação da PL, e a principal era o pagamento do salários dos mais de 1.500 pais de famílias, a melhoria da qualidade de serviço, a redução do preço de passagem. Então quero que seja bem explícito, para que não se passe outra imagem para a população”, disse Samir ao ContilNet.

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