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Alan Rick diz que grupo de Gladson tem que se unir ou pode se prejudicar em 2022: ‘O PT sabe fazer campanha’

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: ContilNet

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Alan Rick (DEM), descartou recuar em sua candidatura. Em entrevista ao ContilNet, ele também rechaça a possibilidade de deixar o Democratas.

“Na eleição de 2020, saímos de três vereadores para 18, há 20 anos o Democrata não elegia prefeito, e temos um, o partido cresceu, hoje está organizado em 19 municípios, pagamos contas atrasadas, reorganizamos diretórios, formamos lideranças, então você sai de um processo que pega um partido desorganizado, e constrói todo um projeto de fortalecimento, é muito difícil entregar de mão beijada, então não temos nenhuma intensão de sair”, destacou.

Sobre a candidatura para o Senado, ele diz que enquanto as pesquisas apontarem seu nome com uma boa avaliação como agora, ela continua posta: “Minha candidatura para o Senado está de pé, pois ela não nasce do deputado Alan, eu fui convidado. Se há um entendimento do partido e de tantos seguimentos da sociedade, meu nome está à disposição. Ninguém é candidato de si mesmo, tem que surgir das demandas da população”, disse afirmando que não pode-se construir uma candidatura para satisfazer projetos pessoais.

Alan Rick afirmou que o grupo que apoia o atual governador deve se unir e pensar na candidatura de forma unificado: “Acredito que ao longo do tempo as pesquisas vão mostrar quem são as pessoas que têm condições e aí temos que buscar um entendimento, não adianta o lado que hoje apoia nosso governador Gladson lançar muitos candidatos que aí eu acredito que aí o lado da esquerda, do PT, vai ter vantagem, pois eles sabem fazer campanha, sabem mobilizar, se nosso grupo estiver dividido, vai subexistir”, alertou.

O deputado disse ainda que confia em Gladson para escolher bem o nome que irá apoiar: “Ele sabe dos números e principalmente a motivação de cada candidatura e é essa leitura que o governador tem que fazer: ‘O que ele está pensando para o Acre?’, porquê é isso que a população está fazendo, avaliando qual motivação de cada pré-candidatura ‘É um projeto pessoal ou é uma pessoa que vem desenvolvendo um trabalho e se cacifou?'”, disse.

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