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Aliança à vista: “Vou fazer de tudo para ter o Jenilson junto comigo”, diz Petecão sobre 2022

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Montagem ContilNet

Vão conversar

O senador Sérgio Petecão (PSD) disse à coluna que ainda nesta semana espera sentar com o deputado estadual e também pré-candidato ao Governo, Jenilson Leite (PSB), para botar os pingos nos i’s sobre uma possível aliança nas eleições do ano que vem. “Eu quero conversar com ele quando eu estiver em Rio Branco, ainda essa semana. Vai ser uma conversa aberta e franca, sem prometer o que não se pode fazer. Eu gosto muito do Jenilson e vou fazer de tudo pra que nós possamos estar juntos. Mas não temos nada acertado, ele não me deu a palavra em nada, mas vou me esforçar muito pra tê-lo nessa aliança, gosto muito dele”, disse Petecão.

No interior

O senador, que estava em agenda pelo interior do estado até ontem, foi hoje para Brasília, onde participou do 25º Congresso da Associação de Brasileira de Planos de Saúde, mas deve voltar para o Acre já nesta quinta (11). “A nossa ida a Santa Rosa do Purus e a Marechal Thaumaturgo foi maravilhosa. Fiquei muito feliz com a receptividade nos dois municípios. Na quinta temos uma agenda no Ifac, na Transacreana, onde vamos entregar uma emenda de R$ 600 mil para uma obra grande que o Ifac está fazendo”, contou.

Outro lado

Ainda sobre as tratativas entre entre a dupla de pré-candidatos ao Governo, o deputado socialista confirmou à coluna que foi procurado pelo senador e que a conversa entre os dois pode acontecer a qualquer momento. Jenilson porém deixou claro que uma aliança entre os dois fica difícil em um primeiro turno, já que nem um e nem outro abre mão da candidatura ao Governo.

Parcimônia

Assim como Petecão, Jenilson disse que por enquanto não tem nada definido, e que só no ano que vem é que as articulações e acordos serão formalizadas. “Pode ser uma aliança para o segundo turno. Mas as definições desses termos de alianças a gente tá deixando pro ano que vem. Uma conversa não significa que sairá dali uma aliança em um formato definido. A política é a arte de conversar, quem não conversa na política não constrói nada. Mas vamos conversar, vamos analisar o cenário e vamos ver que perspectiva vamos trabalhar”.

Aliança?

Por falar em aliança, na semana passada, os presidentes estaduais do PT, Cesário Braga, e do PDT, o deputado estadual José Luís Tchê, andaram conversando a portas fechadas. O papo aconteceu na sala de reunião da Aleac.

Puxão de orelha

Com o frequente baixo quórum na Alec desde a volta das sessões presenciais, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) deu hoje um puxão de orelha em seus pares faltosos. “Sabemos que temos muitos compromissos parlamentares, mas não podemos admitir que nessas duas horas de sessão aqui, tenhamos um quórum tão baixo”, disse. Edvaldo disse ainda que não gostaria de expor os colegas, mas que é preciso responsabilidade.

Hospital veterinário

Também na sessão de hoje, o deputado Jenilson Leite propôs a criação de um hospital veterinário público no Acre. No projeto de lei consta que “o atendimento se dará gratuitamente para animais de rua e os que não tenham seus guardiões identificados, bem como para aqueles cujos guardiões identificados comprovem renda mensal pessoal inferior a três salários mínimos. Nos demais casos, o atendimento poderá ser realizado mediante a cobrança e pagamento pelos serviços prestados à preços populares, conforme Tabela fixada pelo Poder Executivo Estadual”.

Plano de Governo

O parlamentar socialista aproveitou a deixa para dizer que se o Estado não aceitar a proposta sobre o hospital veterinário, estará em seu plano de Governo. A proposta de Jenilson não chega a ser nova, já que esse tipo de hospital existe em outros lugares do país, mas não diminui a importância de um instrumento como esse para os animais e para quem defendo os direitos dos bichinhos. Ainda segundo o parlamentar, “o atendimento veterinário do hospital não se restringirá somente às consultas, mas também vai englobar atendimento de emergência, tratamentos, castrações e cirurgias gerais, inclusive ortopédicas e oftalmológicas, vermifugação, controle e combate de zoonoses, pulgas e carrapatos, além do controle populacional dos animais de rua”.

Fermento

Com a ida do presidente Jair Bolsonaro para o PL, o partido deve experimentar um crescimento substancial nas próximas semanas. No Acre, não deve ser diferente. Estado que mais deu voto proporcionalmente ao presidente em 2018, o Acre é um forte reduto bolsonarista, o que leva a crer que o PL daqui pode crescer ainda mais que no resto país. Haja fermento!

Não muda

Mesmo com esse novo “atrativo” e com sua irmã sendo uma das principais lideranças da sigla no estado, o vice-governador, o Major Rocha (PSL), não quer nem saber de mudar de partido. À coluna, Rocha disse que não sai do PSL principalmente por conta da sua boa relação com o presidente nacional da legenda, o deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar. “Eu não tenho motivos para sair do PSL para o PL. Acho o PL um bom partido e fico feliz que a Mara esteja lá, mas tenho uma relação muito boa com meu presidente, que faz com que o acordo que nós fizemos lá atrás para eu entrar e permanecer no PSL não tenha motivo para ser quebrado agora. Não tenho interesse nenhum em sair do PSL/União Brasil”, asseverou.

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