Com início programado para esta segunda-feira, 15, o Cabeça de Nêga Festival Afro-Cultural teve início nesta manhã, com o treinamento “Perspectiva para uma comunicação antirracista”, voltada para a imprensa e comunicadores do Acre. A oficina foi dada pela assessora de comunicação Valéria Santana e teve participação do Procurador de Justiça Sammy Barbosa Lopes, da coordenadoria de Direitos Humanos do Ministério Público do Acre (MPAC).
De acordo com Camila Cabeça, a idealizadora do projeto, a abertura do festival foi um sucesso após tantas ideias e trabalho para realização do projeto. “Acredito que tenha sido bem positivo, principalmente para um feriado e para um assunto que as pessoas não estão acostumadas, que é estudar sobre antirracismo”, afirma.
A iniciativa de pontuar a mídia antirracista para a comunicação acreana é inédita e teve a presença de diversos jornalistas e acadêmicos de jornalismo, além da presença do MPAC. Segundo Camila, a legitimação, o saber e o fazer incomoda as vezes. “Não é só festa, precisamos incomodar de vez em quando. A própria Revolução Acreana diz que também é revolução e evolução”, diz.
O Festival teve financiamento feito pelo edital da Lei Aldir Blanc, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e conta com apoio e parceria de diversas empresas. A programação segue pelos próximos dias, com atividades de manhã, de tarde e à noite.