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Cerca de 79 mil famílias acreanas que recebiam Auxílio Emergencial ficam de fora do Auxílio Brasil

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Catador recebe cesta básica em ação social da DPMT e Todimo. Foto por: Bruno Cidade/Defensoria Pública MT

Os pagamentos do Auxílio Brasil começaram na quarta-feira (17), por isso, o Governo Federal encerrou o programa Auxílio Emergencial, criado no início da pandemia, onde famílias em situação de vulnerabilidade chegaram a receber R$ 1.200 mensais.

Com o fim do Auxílio Emergencial, cerca de 79 mil famílias acreanas vão ficar sem renda, de acordo com denúncia feita deputado federal Leo de Brito (PT/AC) na Câmara dos Deputados.

“Com o fim desses dois benefícios, foram excluídos 22 milhões de famílias no Brasil e no Acre essas quase 79 mil famílias. Quero saber como que vão ficar essas pessoas que não terão renda nenhuma graças à criação do Auxílio Brasil, que é um programa eleitoreiro, que está trazendo exclusão para o povo do Acre e dos demais Estados do Brasil”, disse Brito.

Em paralelo ao fim do benefício, houve um aumento de 30% na cesta básica. No Acre, a compra mensal dos alimentos essenciais custam, em média, R$ 542. Uma audiência pública foi realizada na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara Federal para tratar sobre o aumento de preços dos alimentos no país. A audiência teve a participação de representantes do governo e especialistas.

“A questão do preço dos alimentos é algo que nos preocupa muito, a nossa população está sofrendo com a fome.. Em 12 meses registramos uma alta de 15%, estando acima, inclusive, da inflação que já chegou aos dois dígitos, segundo dados do IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor. O açúcar, a carne, óleo de soja, tudo isso aumentou muito. O aumento da cesta básica chegou a 30%. No Acre, de julho a outubro o valor da cesta básica, segundo a Fecomércio, foi de R$ 499 para R$ 542. O brasileiro está abandonado por esse governo”, finalizou.

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