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Fora de Sena Madureira, Mazinho Serafim não acompanhou prisão de secretários em operação

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Mazinho Serafim é o atual prefeito de Sena Madureira. Foto: Reprodução

O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, não acompanhou o desenrolar da operação “Combustol”, deflagrada no município pela Polícia Civil para investigar desvio de combustível, nesta terça-feira (30), em um das pastas do executivo municipal.

O secretário de Obras e Urbanismo (Semur), Jeocundo César, e uma segunda servidora – que seria sua subordinada – foram presos.

SAIBA MAIS: Sena Madureira: secretário de Mazinho é alvo de operação de combate a desvio de combustível

A reportagem do ContilNet entrou em contato com o assessor de comunicação da Prefeitura, Ricardo Amaral, para saber qual o posicionamento de Serafim e do órgão a respeito da situação. O prefeito está em Rio Branco – onde pernoitou de segunda para terça-feira (30) – depois de cumprir agenda no município de Senador Guiomard.

Polícia Civil deflagra Operação “Combustol” e prende dois por desvio de combustível em Sena Madureira. Foto: Divulgação/PC

Amaral explicou que a assessoria jurídica do executivo ainda estuda a situação para emitir uma nota.

“Ele ficou sabendo da situação hoje pela manhã. Ainda não temos um posicionamento do prefeito e do órgão porque a assessoria jurídica está estudando toda a situação e verificando o que será feito com relação ao secretário e sua subordinada”, informou.

Entenda a operação

Duas ordens de prisão partindo da Polícia Civil prenderam o secretário da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo (Semur), Jeocundo César, e uma segunda pessoa – supostamente sua secretária – durante a operação “Combustol” que investiga desvio de combustível.

De acordo com informações já divulgadas pela polícia, ambos são apontados na investigação como “os responsáveis pelo desvio de combustível, entre os dias 08.10.2021 e 16.10.2021, o que ficou evidenciado o desvio de aproximadamente 500 (quinhentos) litros de óleo diesel”.

A polícia informa ainda que a investigação também colheu elementos onde apontou que “cada 100 (cem) litros do combustível eram comercializados ao valor médio de R$ 400,00 (quatrocentos reais), valor esse que era rateado de maneira igualitária entre os acusados”.

Documentos, computadores e outras provas foram apreendidos no escritório da secretaria e podem servir para subsidiar o inquérito policial investigativo. A polícia informa ainda que a prática criminosa de desvio de combustível já vinha acontecendo há “pelo menos 24 meses e mais pessoas já estão sendo investigadas pela participação efetiva no crime”.

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