Narciso diz que exigência de passaporte de vacinação é medida “em favor daqueles que se vacinaram”

Fruto da vacinação em massa da nossa população, nos primeiros quatro meses deste ano, a média diária de mortes por Covid-19 caiu de 2.500 para as atuais 400 mortes, ainda assim, continua sendo uma grande preocupação, porquanto esta média, embora promissora, não representa a sua erradicação, pois só iremos alcançá-la com a continuidade das vacinações, presentemente, em níveis ideais, porém desejáveis.

Menos mal, afinal de contas, de pandêmica, a Covid-19 no nosso país está emitindo sinais que se encontra na condição de endêmica. Daí a imperiosa necessidade que, para além da continuidade da vacinação, as medidas preventivas recomendadas pelas nossas autoridades, sobretudo, quando embasadas na ciência médica, continuem sendo observadas.

Não é demais lembrar que as vacinas até então descobertas, nenhuma delas assegura 100% de eficácia. Portanto, ainda que vacinado, qualquer pessoa poderá voltar a se infectar, não freqüentemente, mas ocasionalmente.

Assim sendo, enquanto as mortes por Covid-19 continuarem acontecendo, no que tem possibilitado determinadas flexibilidades, ainda assim, faz necessário que delas não abusemos, até porque, no Brasil e no mundo inteiro, uma pequena parcela de suas populações, compostas pelos chamados negacionistas, insistem em não se vacinar, ao tempo em que podem se transformarem em vítimas e transmissoras da Covid-19.

Ninguém, particularmente no Brasil, foi e não será obrigado a se vacinar, menos o “fique em casa”, chegou a ser obrigatório, apenas foram recomendadas pelas nossas mais destacadas autoridades científicas, de todas, indistintamente, embora alguns poucos médicos, extrapolando de suas autonomias, tenham e continuam recomendando aos seus pacientes alguns remédios sem nenhuma eficiência. Neste particular, a cloroquina se destacava dos demais.

Nada contra a autonomia do médico, conquanto sua autonomia não ultrapasse os limites recomendados pela própria ciência médica. Isto dito, os médicos que prescrevem remédios já reconhecidos como ineficazes contra a Covid-19, ao invés de médicos, comportam-se como se comportam os chamados curandeiros.

Não por outra razão, concordo com as exigências, ainda recomendadas pelas nossas autoridades científicas e políticas, quando os empregadores, tanto do setor privado quanto do setor público, passem a exigir o atestado de vacinação dos seus empregados.

Isto não se trata de uma discriminação aos não vacinados, e sim, uma medida preventiva em favor daqueles que se vacinaram.

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