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Nostalgia: 12 nomes masculinos que fizeram sucesso no passado e estão voltando a ser tendência

Por REVISTA CRESCER, GLOBO

(Foto: Guiilherme Young)

Alguns nomes nunca saem de moda. Outros ressurgem após algum tempo e passam a figurar entre os queridinhos pelos pais – é o caso das opções que listamos abaixo! São 12 nomes de meninos que foram muito populares em outras décadas, desde os anos 40, e voltaram a conquistar novos corações (e registros), seja na sua forma simples, seja em nomes compostos. Confira:

JOSÉ – É o nome mais popular do Brasil, ocupando o topo de registros entre as décadas de 40 e 80. Ainda hoje é muito utilizado, tanto sozinho quanto em nomes compostos. José, pelo latim Josephus, do grego Ioséph, do hebraico Yôseph, derivado de Yôsephyâh, significa ”Deus acrescenta” ou ”O Senhor aumente”. No século passado, o Papa Pio IX nomeou São José, esposo da Virgem Maria, o padroeiro da Igreja Católica universal, popularizando o nome.

JOÃO – Segundo no ranking entre os nomes mais populares de todos os tempos (difundido por São João Batista), tem uma curva interessante no Brasil: depois de fazer sucesso nas décadas de 1950 e 1960, caiu nos anos seguintes e explodiu novamente nos anos 2000, quando obteve mais de 790 mil registros. Assim como no caso de José, tem sido muito utilizado em nomes compostos, como João Miguelum dos mais populares em 2020. Origem atribuída ao hebraico Yohannan, ”Deus tem compaixão” ou ”Deus é misericordioso”. É usado por personalidades célebres, como o compositor alemão Johann Sebastian Bach, e o escolhido pelo polonês Carol Wojtila, quando se tornou João Paulo II para assumir um dos papados mais longos da história da Igreja Católica.

ANTÔNIO – Terceiro nome com maior número de registros no país, teve seu ápice nas décadas de 1950 e 1960 e está voltando à moda. Há vários significados e origens atribuídos a este nome. Do grego Anthos, flor, ou de Anti-onos, antiasnos, traduzido como ”o inimigo dos burros”, ou de Anti-onios, ”que não se pode comprar”, ou de Anteo, ”que se opõe”. Ou do latim Antistes ”chefe, o principal”, ou do latim Antius ”o que está na vanguarda”. Alguns representantes famosos: o compositor Antônio Carlos Jobim, o ator Antônio Fagundes, o líder messiânico Antônio Conselheiro, da Revolta de Canudos.

FRANCISCO – O auge foi nos anos 60, mas na última década voltou a aparecer nas listas de nomes mais escolhidos pelos pais – em 2016, por exemplo, ocupou a sexta posição. Resultante do latim tardio Franciscus, do germânico Fränkisch, de frank, franco, mais o sufixo isk, com o significado de francês. Uma das personalidades com este nome é o Papa Francisco.

PEDRO – Frequente nas décadas de 1950 e 1960, teve um boom nos anos 2000 e, atualmente, ainda figura entre os mais utilizados, tanto sozinho quanto como nome composto. A versão Pedro Henrique, por exemplo, ficou em 6º lugar entre os mais registrados entre 2010 e 2020. Significa pedra, rocha, do latim Petra, derivado do grego Pétros. Pedro é um dos primeiros nomes da cristandade, adotado também por muitos reis e imperadores, como no caso brasileiro, Dom Pedro I e Dom Pedro II

LUCAS – Desbancou José na década de 1990, ocupando o topo dos registros pela primeira vez. O nome permaneceu em alta nas décadas de 2000 e 2010 – nesta, ficou entre os 10 mais escolhidos. O nome é considerado uma abreviação de Lucanus, ”natural da Lucânia”, província da Itália. Lucânia pode ser traduzida como ”terra da luz”. Sua origem também é atribuída ao grego Loukas, derivado de Lux, luz. Popularizou-se por conta de São Lucas, um dos apóstolos de Jesus..

MIGUEL – Começou a aparecer com mais frequência a partir dos anos 2000 e foi o nome mais usado na década de 2010 e em 2020. Significa ”Deus é incomparável”, do hebraico Mikha-El. Nome do arcanjo que no Antigo Testamento derrotou Satanás. Referência brasileira é o ator e diretor Miguel Falabella.

ARTHUR – É o segundo nome mais usado na década de 2010 e em 2020, depois de ter um grande crescimento a partir dos anos 2000, com mais de 80 mil registros. É a forma francesa e inglesa de Artur. Uma referência é o ginasta brasileiro campeão olímpico Arthur Zanetti.

FÁBIO – Muito popular na década de 1980, é um dos nomes mais buscados em 2021. Tem origem no latim Fabius, derivado de faba, fava. Além do fruto ser símbolo de prosperidade na Roma Antiga, era o nome de uma família importante. Um exemplo é o general Quintus Fabius Maximus, que combateu Aníbal no século III a.C.

GABRIEL – Começou a crescer na década de 1990 e, nos anos 2000, ocupou o segundo lugar do pódio, atrás apenas de João. Segundo informações da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), também esteve na segunda posição em 2020.  É o nome de um anjo. Vem do hebraico Gabar-El, ”força de Deus” ou ”homem de Deus” ou ”enviado de Deus”. Gabriel é o anjo que anunciou a Maria que ela seria Mãe do Salvador. Ultimamente bem popular no Brasil nos esportes, com o jogador de futebol Gabriel Jesus e o surfista Gabriel Medina.

SAMUEL – Ganhou popularidade a partir da década de 1980, com ápice no anos 2000. Foi um dos nomes mais escolhidos para meninos nascidos na última década – e está no ranking entre os 10 mais usados no Brasil em 2020. Significa “aquele a quem Deus ouviu” ou “nome de Deus”, do hebraico Shemu’el. Na Bíblia, Samuel é considerado o primeiro profeta.

VICENTE – Muito usado nas décadas de 1950 e 1960, perdeu espaço a partir dos anos 70. No entanto, está voltando a fazer sucesso e tem sido um dos nomes mais buscados em 2021. A origem é o latim vicentis (vencedor).

BENÍCIO – Assim como Vicente, era um nome comum entre as décadas de 1940 e 1960 do século passado, mas voltou a ter altos índices de registros a partir dos anos 2000. Também um dos nomes de meninos mais pesquisados de 2021. Vem do latim Benitius, de bene ire, que significa “o que vai bem”. Personalidade: Benício Del Toro (1967), ator nascido em Porto Rico.

Fontes: Portal ‘Nomes no Brasil’, com informações do Censo 2010 (IBGE) e dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen)

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