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Prefeitura de Rio Branco alerta sobre surto da Síndrome Mão-pé-boca na capital acreana

Por ASCOM

Priscilla: “Febre alta é um dos principais sintomas da virose” (Foto: Dircom)

A coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Socorro Martins de Souza, e a médica pediatra, Priscila Carvalho, reuniram a imprensa na tarde desta quinta-feira, 25, para alertar sobre o suto da Síndrome Mão-pé-boca na capital acreana, que já infectou várias pessoas. A virose acomete principalmente crianças menores de cinco anos.

Dos cerca de 150 casos, registrados em Rio Branco, apenas uma pessoa adulta foi identificada com a Síndrome, disse Socorro Martins. Segundo ela, apesar de contagiosa, quando diagnosticada ainda no início, não oferece riscos à criança e desaparece espontaneamente após 10 dias.

Priscila Carvalho lembrou que a doença atinge também o sistema digestivo e é causada pelo vírus coxsackie da família dos enterovírus. Enfermidade comum quando o clima começa a esfriar e em alguns países é considerada sazonal, porém em Rio Branco, o primeiro caso da Síndrome surgiu em centro educacional no dia 9 de novembro.

“Febre alta é um dos principais sintomas da virose e cerca de 3 a 5 dias depois, começam a surgir pequenas bolinhas com líquido nos pés, mãos e boca. Com a evolução da doença, as bolhas estouram e podem causar bastante incômodo nos bebês e crianças, principalmente na região da boca – fazendo com que esta perca o apetite e pode apresentar mal-estar, diarreia, vômitos e gânglios aumentados”, observou a pediatra Priscila Carvalho.

O contágio e transmissão da Síndrome é via oral e/ou fecal, por meio de secreções (tosse e espirro). A coordenadora de Epidemiologia do Município, Socorro Martins, lembrou que o diagnóstico e tratamento corretos devem ser orientados pelo pediatra e que toda rede pública de saúde do município está em alerta para atender as pessoas.

“Nos casos em que crianças foram levadas as unidades de saúde a principal queixa era perda do apetite em face das lesões bucais. Para evitar a contaminação, é importante que não se tenha contato com crianças infectadas, neste caso, o mais importante é fazer o isolamento da criança, evitar brinquedos e parquinhos e o contato muito próximo”, ponderou Socorro.

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