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Presidente do PL no Acre garante que “não há possibilidade nenhuma” de Bolsonaro apoiar outra chapa, que não a do partido

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Reprodução

Agora vai

Depois de um acerto, um recuo, e novamente outro acerto, o presidente Jair Bolsonaro finalmente deve assinar sua ficha de filiação ao PL na próxima terça-feira, dia 30 de novembro.

Expectativa

Pelas bandas de cá, a expectativa está grande no PL local. “A nossa expectativa é a melhor possível para a vinda do presidente Bolsonaro. Houve um recuo, mas foi para um acerto entre o presidente nacional do partido (Valdemar Costa Neto) e Bolsonaro. Só que agora já se acertaram e estamos muito animados”, disse à coluna o presidente da legenda no Acre, o superintendente do Incra, Sérgio Bayum.

Fortalecimento

Bayum acredita que, com a vinda de Bolsonaro para o PL, a sigla pode experimentar um forte crescimento. “Sem dúvida nenhuma a vinda do presidente vai fortalecer muito o PL, tanto a nível nacional quanto estadual”, cravou.

Palanque

O Acre é reconhecidamente um estado de maioria Bolsonarista, tanto de eleitores quanto de políticos, o que deve levar muitos candidatos, dos mais diversos partidos, a associarem sua imagem a do presidente. Mas isso não incomoda o presidente do PL no Acre, que acha natural esse movimento, mas acredita que o apoio de Bolsonaro será apenas para os candidatos do seu partido. “A gente entende que vários partidos deem palanque para o nosso presidente e não vejo nada demais nisso, Bolsonaro tem vários partidos que lhe apoiam tanto na Câmara quanto no Senado. Mas eu não tenho dúvidas que o palanque que ele vai apoiar aqui no Acre é o do PL. Não temos nenhuma dúvida”, afirmou.

Proporcionais

Se nacionalmente, o cenário se desenha para uma definição em que o PL do Acre pedirá votos para Bolsonaro, localmente a situação ainda está indefinida, já que tanto a chapa majoritária quanto a proporcional ainda estão em estágio inicial de montagem. “A gente já começou a trabalhar na montagem das chapas proporcionais, para deputados federais e estaduais. Já fizemos alguns alinhamentos, alguns contatos interessantes, e em breve a gente vai ter um diagnóstico das nossas chapas”, disse Bayum.

Majoritária

Já para a disputa majoritária, a sigla tem um nome, o da deputada federal Mara Rocha, que apesar de filiada ao PSDB, só aguarda a janela partidária, em abril do ano que vem, para migrar para o PL.

Senado

Pré-candidata ao Governo do Estado, o futuro eleitoral da deputada ainda não está definido, é o que confirma o próprio presidente do PL no Acre. A única certeza é que ela não vai tentar a reeleição para Câmara Federal. “A certeza que eu tenho certeza é que a Mara vem para o Governo ou Senado. Não está nos planos dela e nem do partido, que ela dispute a reeleição. Eu pessoalmente acho que a Mara deve sair para o Senado, mas é algo meu, não tem nada definido. Mas hoje ela é nossa pré-candidata ao Governo”, disse.

A ver navios

O presidente da legenda disse ainda que quem estiver esperando o apoio de Bolsonaro nas eleições do ano que vem, e que não seja do PL, vai ficar a ver navios. “A possibilidade de Bolsonaro apoiar outra chapa, que não a nossa, está completamente descartada. O presidente Bolsonaro vem de corpo e alma para o PL e vai, sem dúvida, apoiar o partido em todos os sentidos, ele não vai dividir o apoio com outro grupo político”, confirmou.

Pediu pra sair

O militante LGBTQIA+ e ativista político, Germano Marino, anunciou hoje que pedirá sua desfiliação do PT, partido que foi filiado por cerca de 20 anos. Marino foi candidato a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores em 2014.

Pulou o muro

O motivo da saída de Germano do PT foi uma troca de partido. O agora ex-petista será correligionário da acreana Marina Silva, na Rede Sustentabilidade. Nas redes sociais, o ativista agradeceu o tempo de PT e disse que a partir de agora marchará aos lado da ex-senadora.

Vai parar

Os médicos servidores do Governo do Estado confirmaram que vão parar as atividades amanhã em protesto contra um descumprimento de acordo por parte do Executivo estadual. A paralização, a princípio, será de 12 horas. Caso os pedidos não sejam atendidos, o movimento pode se transformar em greve.

Compromisso partidário

A vice-prefeita de Rio Branco, Marfiza Galvão (PSD), vai precisar se afastar do cargo no município para um compromisso partidário. O afastamento da vice foi um pedido da direção nacional do partido, que foi atendido pelo prefeito Tião Bocalom (PP). Galvão se afasta do cargo até o dia 30 deste mês, enquanto participará de um evento nacional do PSD. A participação de Marfiza no evento não gerará custos ao município.

Abono

O projeto de lei do abono para os servidores da Educação das unidades da Rede Estadual de Ensino, que foi assinado ontem pelo governador Gladson Cameli (PP), foi enviado hoje para a Aleac. O presidente da Casa, o deputado Nicolau Júnior (PP), garantiu que o projeto será votado em caráter de urgência pelos deputados, o que deve acontecer na próxima semana, já que nesta, não houve sessão.

Protesto

O mesmo abono, que ontem foi motivo de comemoração, hoje foi motivo de protesto. É que os servidores da Educação que não serão contemplados bloquearam a Av. Brasil, no Centro da Capital, em frente a sede da Casa Civil, para que sejam inseridos no pacote do benefício.

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