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Após juiz negar pedido, deputado diz que vai apresentar PL proibindo venda de fogos com barulho no AC

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Deputado Pedro Longo. Foto: Agência Aleac

Depois que o pedido de queima de fogos sem estampido durante o réveillon de 2022 em Rio Branco, impetrado pelo deputado Pedro Longo e duas entidades de proteção dos animais, foi negado pela justiça, nesta quinta-feira (30), o político acreano disse que respeita o posicionamento do magistrado, mas lamenta a decisão.

O prefeito da capital, Tião Bocalom, disse em entrevista à imprensa, na última quinta-feira (28), que o show pirotécnico será com barulho na passagem de ano.

O deputado e as entidades entendem que o estampido prejudica a saúde de animais, crianças com autismo e pessoas internadas, por conta da sensibilidade auditiva.

SAIBA MAIS: Pedro Longo e entidades de proteção dos animais entram com ação popular para evitar queima de fogos com barulho na capital

O juiz Anastácio Lima de Menezes Filho argumentou que entende a causa apontada na ação pública pelas partes, mas afirma que que “o deferimento da liminar implicaria a não realização da queima de fogos, com sacrifício absoluto e total da atividade cultural”.

“Lamento que a ação tenha sido negada, mas respeito a decisão do juiz”, disse Longo em entrevista ao ContilNet.

O político acrescentou que deve apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), no próximo ano, sugerindo a proibição da comercialização e soltura de fogos com estampidos no Estado.

“Vamos tentar resolver de vez essa situação. Não somos contra à queima de fogos, mas defendemos que seja feita sem barulho, como já é possível identificar em outras cidades do Brasil. Não é justo que pessoas sofram em um momento de tanta alegria”, finalizou.

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