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Clima esquenta na Aleac e Gehlen e Edvaldo batem boca por convocação na Polícia Civil

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: Reprodução

Com a presença de um grupo de aprovados no cadastro de reserva da Polícia Civil no salão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Gehlen Diniz (PP) defendeu o Governo do Estado diante da situação da convocação dos jovens.

Ele acredita que Galdson está fazendo o que é possível, e o maior culpado é o ex-governador Tião Viana (PT), que fez o concurso. “Dentro da legalidade, na medida do possível, o governador tem que contratar sim. Agora aos meus colegas, que faziam parte do governo anterior que fez o concurso e não contratou nenhum, vem aqui como donos da justiça, não tem moral nenhuma”, explicou.

Gehlen disse que seus colegas de oposição ao Governo estão usando o problema para fazer política.

“Estão aqui usando vocês, não se deixem usar como modelo de troca política. Não estou aqui contra a convocação, já fiz pelo menos 40 concursos, fui aprovado em alguns e sei a dificuldade e abdicação, e ser aprovado e não convocado traz uma frustração, mas essa frustração começou lá atrás no outro governo”, falou.

Pedindo uma parte da fala de Gehlen, Edvaldo Magalhães (PCdoB) declarou que o problema existente hoje tem como culpado Galdson, já que foi ele que prometeu ainda em campanha a convocação.

“Quero lembrar de dois episódios. O primeiro quando o então governador Tião Viana publicou o edital do concursos, o Tribunal de Contas foi para cima, e ele enfrentou e garantiu os concursos da PM e Civil; o segundo foi o seu governador que prometeu convocar todos. Assinou documento dizendo que ia convocar todos, então quem está enganado e usou na campanha e depois esqueceu, chama-se Gladson. O que estamos fazendo aqui é defendendo esses jovens, quem não quiser defendê-los, não precisa, mas não venha dizer que estamos fazendo politicagem”, asseverou.

Segundo Gehlen, Edvaldo faltou com a verdade e no governo petista o funcionalismo público não recebia os salários em dia e os militares não tinham sequer uniforme. “Não estou dizendo que esse governo é melhor do mundo. Mas comparado ao outro governo, é muito melhor. Tenho fé em um acordo possível”, destacou.

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