Construir ou reformar no país, em 2021, ficou bem mais caro que em relação a anos anteriores. O ano deve ser fechado com o índice de 14,69%, bem maior que a inflação estimada para 2021, na ordem de 10,50%.
Os dados são do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), da Fundação Getúlio Vargas, divulgados nesta segunda-feira (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). De acordo com os números, o índice variou 0,71% em novembro, ante 0,80%, no mês anterior.
Com este resultado, o índice acumula alta de 13,68% no ano e de 14,69% em 12 meses. Em novembro de 2020, o índice havia subido 1,29% no mês e acumulava alta de 7,86% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,45% em outubro para 1,11% em novembro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,28% em novembro, ante 0,10%, em outubro.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,23% em novembro, após subir 1,68% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,12% para 0,73%.
A variação relativa a Serviços passou de 0,36% em outubro para 0,49% em novembro. Neste grupo, o destaque é o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 1,03% para 1,48%.
A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,28% em novembro, ante 0,10% em outubro.
Seis capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, apenas Brasília apresentou acréscimo em sua taxa de variação.