O Plano de Contingência para o ano de 2022 está sendo elaborado pela Defesa Civil de Porto Velho. O objetivo é alertar todas as secretarias municipais sobre uma eventual cheia do rio Madeira. O fenômeno tende a ocorrer na região amazônica entre os meses de novembro e março, período de grande volume de águas e com reflexos nas áreas urbanas e ribeirinhas.
De acordo com a Defesa Civil, o principal objetivo do planejamento é organizar as pastas para que elas deem apoio logístico e humanitário, principalmente às famílias que vivem em pontos críticos afetados pela elevação das águas. No momento, as ações seguem não sendo necessárias, uma vez que o rio está 1,35 metro abaixo da última cheia registrada em 2019.
“O nível do rio Madeira hoje é de 11,32 metros, se comparado com a última cheia que ocorreu em 2019, e que marcou 12,67 metros. O volume das águas na região hoje está bem abaixo do último marco, o que não gera motivo para preocupação”, explicou o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, Edmilson Machado.
Bairros que formam o beira-rio, como o Baixa da União, São Sebastião, Nacional, Balsa, e até mesmo comunidades mais distantes do baixo e médio Madeira, já receberam as equipes da Defesa Civil Municipal, que distribuiu cartilhas com explicações para conscientizar os moradores sobre os riscos da região e como realizar procedimentos para salvar vidas caso necessário.
VISITA TÉCNICA
Nesta quarta-feira (29), o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho recebeu o novo coordenador da Defesa Civil de Rondônia, Major Jaime Fernandes da Silva, na sede da Defesa Civil Municipal. O encontro teve como propósito conhecer as dependências da unidade e reforçar estratégias a serem executadas durante uma possível cheia do rio Madeira.
“Este encontro serviu para estreitar ainda mais os laços entre as coordenadorias municipal e estadual a fim de traçar soluções para evitar sinistros na capital, bem como, para definir os melhores procedimentos de atendimento à população caso ocorra alguma emergência”, destacou Edmilson Machado.