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Mazinho sai em defesa de secretário preso e acusa subordinada de “fazer o negócio” com combustíveis

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Mazinho Serafim/Foto: Reprodução

O prefeito Mazinho Serafim saiu em defesa do secretário de Obras e Urbanismo (Semur) de Sena Madureira, Jeocundo César, que foi preso nesta terça-feira (30) pela Polícia Civil, durante operação que investiga desvio de combustíveis no âmbito municipal.

Em entrevista à Rádio Dimensão FM, o chefe do executivo disse que Joecundo é inocente e que a secretária presa junto com o gestor “é quem estava fazendo o negócio”.

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“Pode pegar o processo. Em nenhum lugar fala que o secretário Jeocundo vendeu, deu combustível ou pegou dinheiro. Em nenhum lugar”, frisou Serafim.

Após a afirmação, o radialista que conduzia o bate-papo perguntou a Mazinho qual teria sido o motivo da prisão.

“Porque era ele quem assinava como secretário. A funcionária é quem estava fazendo o negócio com outra pessoa e vendia”, continuou.

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Mazinho argumenta que Jeocundo é um homem trabalhador e acredita na absolvição do secretário.

“Eu não tenho dúvida da absolvição e lisura do secretário, que é um cara trabalhador que acorda de madrugada”, finalizou.

Entenda o caso

De acordo com informações divulgadas pela polícia, os secretários presos são apontados na investigação como “os responsáveis pelo desvio de combustível, entre os dias 08.10.2021 e 16.10.2021, o que ficou evidenciado o desvio de aproximadamente 500 (quinhentos) litros de óleo diesel”.

A polícia informa ainda que a investigação também colheu elementos onde apontou que “cada 100 (cem) litros do combustível eram comercializados ao valor médio de R$ 400,00 (quatrocentos reais), valor esse que era rateado de maneira igualitária entre os acusados”.

Documentos, computadores e outras provas foram apreendidos no escritório da secretaria e podem servir para subsidiar o inquérito policial investigativo. A polícia informa ainda que a prática criminosa de desvio de combustível já vinha acontecendo há “pelo menos 24 meses e mais pessoas já estão sendo investigadas pela participação efetiva no crime”.

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