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Nas redes, Moisés relembra G7 e diz que nova operação da PF não pode ser politizada

Por REDAÇÃO CONTILNET

Moisés Diniz, Secretário Adjunto de Educação/Foto: Assis Lima

O secretário adjunto de Educação do Acre, Moisés Diniz (Solidariedade), sai em defesa do governador Gladson Cameli (PP), que foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (16).

Em um vídeo, Diniz diz está vendo muita gente fazendo festa e julgando o governador nas redes sociais, mas pede a calma dessas pessoas e relembra o que aconteceu durante a operação G7, também da PF e que ocorreu durante o governo Tião Viana (PT).

“Vocês lembram o que aconteceu no governo da FPA, durante o G7: teve prisão de secretários de estado e empresários. E sabe o que aconteceu? Um ficou inutilizado pelo resto da vida e o outro morreu de aneurisma cerebral. E alguns anos depois se provou que não existiu o G7, mas ai o Sassai já estava morto, enterrado em sete palmos de terra. Não tem mais como fazer justiça com ele”, lembrou.

O secretário também criticou o que ele classifou como justiceiros. “Não tentem ser justiceiros para depois cometerem a mesma injustiça que cometeram com vocês. Lembrem da festa que fizeram com o Moro em relação ao Lula e o que deu depois”, disse.

Diniz também pediu calma aos que estão se antecipando em julgar o governador Gladson Cameli. “As investigações apenas começaram, não há ninguém condenado. Quero colocar minha solidariedade e confiança no governador Gladson Cameli e em sua idoneidade. Quando se encerrarem as investigações, me posicionarei. Quanto ao G7, agi do mesmo jeito, nunca me posicionei nem a favor e nem contra a operação. Mas houve, inclusive, ato público em frente ao Palácio para combater o G7. Sou contra que o governo Gladson faça a mesma coisa e convoque um ato em defesa da gestão, como a FPA fez. Temos que esperar a decisão da Justiça, porque muitas vezes a PF age e depois é provado que não haviam os crimes que ela estava investigando. Isso é normal, isso é o papel da polícia”.

Por fim, o secretário afirmou que esse é um assunto para a Justiça e que não pode ser politizado. “Esse assunto não pode ser politizado, como politizaram o G7 e como politizaram outras questões no Brasil e deu no que deu. O governo já se colocou a disposição da Justiça e apoiando toda investigação. É assim que deve agir um governante”, concluiu.

Veja o vídeo:

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