18 de abril de 2024

No Juruá, policiais penais que pediram exoneração seguem nos cargos e presos estão sem visitas

Os vinte Policiais Penais que ocupam cargos de confiança no Complexo Penitenciário Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, e que pediram afastamento das funções, no último dia 29, ainda não foram exonerados pelo governador Gladson Cameli.

Segundo uma fonte de dentro do presídio, o grupo espera pela exoneração sem desempenhar as atividades para as quais são designados.

“Sair sem ser exonerado dá abandono de função e eles podem responder administrativamente . Mas o serviço dentro do presídio está quase tudo parado, sem banho de sol dos detentos. A qualquer momento pode dar um grande B.O no presídio, como greve de fome, quebradeira, fuga e outras coisas”.

Ainda de acordo com a fonte, ainda não houve ocorrência no local porque o Grupo Penitenciário de Operações Especiais – GPOE , está atento e atuante. “Os presos têm respeito pelo GPOE”, cita.

Os 20 policiais pediram exoneração por meio de uma nota/carta enviada ao governador Gladson Cameli e à imprensa na segunda-feira , 29. Os diretores não deixaram as funções .

O motivo dos pedidos é a não aprovação da Lei que cria o cargo de Policial Penal. Eles querem ganhar igual aos Policiais Civis, absorção das gratificações ao vencimento básico e administrar os presídios.

“Estamos entregando os cargos em razão da não aceitação convicta e clara da forma com que o governador Gladson Cameli, bem como a pessoa do Diretor Presidente Arlenilson Cunha vêm se portando, de forma contrária as nossas reivindicações, tentando de todas as formas fazer cessar o movimento. Movimento este que se dá de forma pacifica e ordeira, e principalmente dentro da lei”.

Eles, que fazem a Operação Padrão, com o não cumprimento do Banco de Horas, diminuindo o efetivo nos presídios, ressaltam que não estão procurando atrapalhar o andamento dos serviços nas unidades prisionais. E elencam as reivindicações.

” Estamos somente buscando trabalhar dentro das normas legais que o serviço policial exige.
E que nossas reinvindicações são legais, justas e merecidas e que beneficiará a todos. Nossas reinvindicações são: Equiparação salarial entre os agentes policiais penais e agentes policiais civis; Nível Superior; Absorção das gratificações ao vencimento básico; e
Administração das Unidades Prisionais”.

Em Cruzeiro do Sul l, os 700 presos estão há dois finais de semana sem visitas e tudo indica que neste final de semana, 4 e 5, novamente não haverá visitação.

Os 20 policiais penais que pediram exoneração dos cargos são: Josimar Alves, Cleilson Bezerra, Elias Melo, Fabiano Lucena, Vanderian Souza, Altemir Mendes, Luciano Fontana, Raimundo Nonato, José Pereira, Dalvanir Batista, Erisson Souza, Vanderlan Oliveira, Carlos Medalha, Albanizio Maia, Ageu Ibernon, Maria Rosanete, Maria José, Rigiane Soares, Francisca Freitas e Gelania Moreira.

Via-Ac 24 horas

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