Após a segunda relargada da corrida, na volta 17, Max Verstappen ultrapassou Hamilton e foi perseguido pelo inglês. O piloto da Mercedes, no entanto, perseguiu o holandês e conseguiu a ultrapassagem na volta 37. O rival da RBR, no entanto, não cedeu, e espalhou o carro, levando ambos para fora da pista, lance que rendeu punição de cinco segundos para Verstappen.
A maior polêmica da corrida, no entanto, aconteceu na volta seguinte. Max Verstappen foi instruído a devolver a ponta para Hamilton, mas que o fizesse de maneira “estratégica”. O holandês então diminuiu a velocidade, mas o britânico, sem tempo de reação, acertou o piloto da RBR por trás, danificando a asa dianteira de sua Mercedes.
Após incidente, pelo rádio, Hamilton chamou Verstappen de louco e o acusou de ter feito um “break test” para cima dele. Mas o que seria essa manobra?
O brake test
Fazer um brake test (testagem de freio, em tradução livre) contra alguém na Fórmula 1 significa pisar no freio, repentinamente, quando um carro rival está próximo. A prática, rara, é mal vista na categoria devido ao seu perigo inerente.
Segundo os comissários da FIA, Verstappen, de fato, fez um brake test contra Hamilton, que alegou não ter sido avisado até o momento de tentativa de ultrapassagem que o rival deveria ter devolvido a posição e não entendeu porque ele ficara mais lento. Pela manobra, Verstappen recebeu 10 segundos adicionais de punição.
A Red Bull se defendeu, afirmando que Hamilton havia feito a mesma coisa com Verstappen anteriormente e de que o piloto holandês foi consistente a corrida inteira com a pressão nos freios.
