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Parceria entre Prefeitura e deputada permitirá cursos profissionalizantes para mulheres vulneráveis

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

A Casa de Dorcas de Senador Guiomard atende demais de 200 mulheres em vulnerabilidade social e/ou vítimas de violência doméstica. Foto: Reprodução

Mulheres em situação de vulnerabilidade social do município de Senador Guiomard, a 22 quilômetros da Capital Rio Branco, terão cursos profissionalizantes a partir de uma parceria entre a Prefeitura local e o gabinete da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC). O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (1º) pela própria deputada, após conhecer as necessidades das mulheres da Casa de Dorcas e da Associação das Mulheres Negras de Senador Guiomard. Os cursos serão nas áreas de corte e costura e de estética.

A deputada assumiu o compromisso de destinar emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil para o município planejar e executar o projeto. A ideia é adquirir equipamentos e insumos para ofertar os cursos.

A prefeitura Rosana Gomes garantiu construir e executar o projeto juntamente com as mulheres e as entidades que apoiam mulheres em vulnerabilidade social. “Hoje nasce uma parceria entre mulheres. Uma deputada, uma prefeita e mulheres que estão à frente de entidades, todas dispostas a abraçar a causa, a luta e dores das mulheres. Essa é uma parceria no sentido de buscar oportunidades para que as mulheres possam fazer cursos profissionalizantes, seja de corte e costura, seja curso de beleza. São coisas que podem render dinheiro para elas e ao mesmo tempo acolher tantas mulheres que sofrem violência doméstica”, disse a deputada.

A prefeita reafirmou o apoio ao projeto. “Pode ter certeza de que vamos planejar e executar juntamente com elas”, disse Rosana Gomes.

A Casa de Dorcas de Senador Guiomard atende demais de 200 mulheres em vulnerabilidade social e/ou vítimas de violência doméstica. “Esse projeto sempre foi minha paixão e nós fazemos sem nenhuma remuneração. Nós não temos nenhuma ajuda, nós seguramos o ponto com recursos próprios porque se a gente não fizer, as coisas não andam. E como nós estamos lá todos os dias conhecemos bem a necessidades das mulheres. Mesmo com nossas limitações, nós conseguimos agregar as meninas, dar cursos, tiramos do próprio bolso para comprar equipamentos”, conta a presidente da entidade, Kátia Matos.

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