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Por que a Ômicron pode ser um ‘presente de Natal’; entenda

Por O GLOBO

Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da Alemanha. Foto: HANNIBAL HANSCHKE / REUTERS

A falta de indícios de casos graves de Covid-19 e mortes associadas à variante Ômicron podem torná-la um “presente de Natal antecipado”, afirmou o epidemiologista Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da Alemanha. A ideia ganha apoio de outros especialistas, como Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente dos EUA, Joe Biden, que classificou os primeiros sinais da não gravidade da variante como “um tanto encorajadores”.

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O especialista acredita  que as 32 mutações identificadas na proteína Spike — usada pelo vírus para entrar nas células humanas — podem significar que a nova cepa é otimizada para infectar pessoas, ao invés de matar. Isso poderia acelerar o fim da pandemia.

Ele acrescentou que esse movimento está de acordo com a evolução da maioria dos vírus respiratórios e é bom que o coronavírus tenha chegado a esse ponto.

Desde que foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em novembro deste ano, não há relatos de que a Ômicron tenha provocado a forma grave da Covid-19 nem morte nos pacientes que foram diagnosticados com ela. Quem foi infectado pela nova variante, até o momento, apresentou sintomas leves, sem necessidade de internação hospitalar.

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