Segundo Thiaguinho, Azevedo recebia R$ 31.250 mensais pelo trabalho mais uma quantia variável de acordo com os trabalhos do cantor, além de ser o administrador de duas empresas do cantor, a Paz & Bem e Thiago e a Híbrido, com direito a participação de lucros.
Segundo o registro, a desconfiança do cantor começou quando percebeu que o empresário passou a comprar bens caros, como um avião de R$ 29 milhões e carros, que não condiziriam com seus ganhos legais.
Segundo o cantor relatou, houve movimentações financeiras sucessivas e atípicas nas contas bancárias de titularidade da Paz & Bem e Thiago, que supostamente seriam destinadas a aplicações financeiras. Além disso, houve aplicações denominadas “TH Ativa”, aparentemente feitas por meio da Híbrido. Tais movimentações, somadas, segundo Thiaguinho, atingiriam a milionária cifra de R$ 9.318.469,19.
Ary Bergher, advogado do ex-empresário do cantor, disse à coluna que um grupo de contabilidade está levantando todo o rendimento de seu cliente para comprovar a legalidade dos lucros ao grupo especializado em estelionato e lavagem de dinheiro da Polícia Civil.
Segundo Bergher, Thiaguinho está usando o Estado para fazer pressão sobre seu cliente. Azevedo e seu advogado planejam entrar na Justiça contra o cantor por denunciação caluniosa.