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Após sentir desconforto abdominal, Bolsonaro é internado em São Paulo

Por METRÓPOLES

Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), onde passava o recesso de fim de ano, na madrugada desta segunda-feira (3/12) e foi internado em um hospital privado em São Paulo. Ele e a comitiva estavam em Santa Catarina desde o dia 27 de dezembro e a saída deles foi feita antes do esperado. O desembarque do presidente e da família no aeroporto de Congonhas (SP) ocorreu por volta de 1h30 desta segunda.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) confirmou que o presidente deu entrada no Hospital Vila Nova Star para a realização de exames e informou que ele passa bem. “Mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico”, diz a nota.

O médico Antônio Luiz Macedo, que operou o presidente na facada em 2018, passava férias nas Bahamas e espera voo de volta ao Brasil para acompanhar de perto a situação.

Antes da nota da Secom, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, havia confirmado a Igor Gadelha, colunista do Metrópoles, a internação do presidente. “Foi levado ao hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para exames”, limitou-se a dizer.

Em julho de 2021, Bolsonaro foi internado no mesmo hospital com dores abdominais. À época, foi diagnosticado com obstrução intestinal. Chegou a ser cogitada cirurgia, mas a equipe médica decidiu que não era necessário e indicou uma dieta ao presidente.

Desde o atentado a faca sofrido na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias, mas nem todas estavam relacionadas à facada. Em janeiro de 2020, fez uma vasectomia, procedimento utilizado por homens que não desejam mais ter filhos. Em setembro daquele ano, foi submetido a outra cirurgia para a retirada de pedra na bexiga.

No fim do ano passado, o presidente chegou a ir três vezes em um período de 11 dias ao posto médico do Palácio do Planalto. Nas três oportunidades, a Secom não informou por quais procedimentos Bolsonaro havia passado ou que razões o levaram até a unidade.

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