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Baixa procura por imunização infantil contra a Covid-19 na capital faz Semsa ampliar público-alvo

Por RENATO MENEZES, PARA CONTILNET

Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria Áurea Vilela Santos, no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco. Foto: Renato Menezes/ContilNet.

Em razão da baixa procura pela vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) ampliou, a partir desta segunda-feira (24), a vacinação contra a Covid-19 para todo o público-alvo, com ou sem comorbidades.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Semsa, Socorro Martins, até o momento, apenas 1.019 crianças das quase 50 mil que preenchem os requisitos para receberem as doses na capital, compareceram nas unidades de saúde na primeira semana de campanha. Ela comentou ainda que as fake news acerca da vacina vem prejudicando o processo de vacinação.

“Nós tivemos o início dessa vacina na segunda-feira, dia 17, até sexta-feira, 21, são cinco dias, nós atingimos o número de 1.019 crianças. Na nossa avaliação, a procura está pouca, nós vamos intensificar a divulgação dessa ação, dessa vacina. Muita gente ainda não sabe a eficácia da vacina”, frisou, complementando que ainda tem, pelo menos, 4 mil doses pediátricas em estoque.

LOTES

Dois lotes de vacinas infantis, com cada uma contendo 7,2 mil doses da Pfizer, chegaram no estado do Acre. A última chegou na noite do dia 17 de janeiro em voo comercial no Aeroporto Internacional de Rio Branco.

A distribuição destas doses aos 22 municípios acreanos foi feita pelo Programa Nacional de Imunização no Acre (PNI-AC), conforme esclarecido pela secretária municipal de Saúde, Sheila Andrade, em entrevista à imprensa.

IMUNIZAÇÃO

Com relação às recomendações, a Nota Técnica nº03/2022 destaca que a vacinação deve ser feita em local específico e segregado da vacinação de adultos, visto que é preciso um preparo especial para aplicar o imunizante em crianças. A sala que for disponibilizada para tal atribuição precisa ser, exclusivamente, para imunização contra a covid-19, onde a criança precisará ficar com o responsável por 20 minutos após a aplicação da dose, em regime de observação.

As crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose também devem permanecer com a dose pediátrica da vacina Comirnaty. A Vigilância Epidemiológica orienta também que os profissionais de saúde capacitados para aplicação das vacinas orientem os pais ou responsáveis sobre possíveis reações esperadas após a imunização, que são dor, vermelhidão no local da vacina, febre, dor de cabeça, fadiga, calafrios, entre outros, e que, principalmente, procurem o médico caso a criança apresente dores no peito, falta de ar ou palpitações.

No último dia 20, a Semsa também retirou a obrigatoriedade de assinar termo de autorização.

Com relação às crianças da Zona Rural, o Ministério da Saúde também orienta que seja pensada em uma forma especial para abarcar este público. As unidades onde os pais podem levar seus filhos para se vacinarem, das 8h às 12h e das 14h às 16h, são:

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