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“Bastante prejudicados”, diz IML sobre corpos de tragédia em Capitólio

Por METRÓPOLES

Por conta do impacto direto de rochas sobre uma embarcação e as pessoas que estavam nela, os médicos legistas de Passos (MG) estão encontrando dificuldades na identificação dos corpos dos mortos após a queda de um paredão rochoso sob lanchas em um cânion na região de Capitólio, em Minas Gerais.

A violência do impacto foi tamanha que, conforme o Instituto Médico Legal (IML) local, até agora foi possível identificar apenas um corpo: Júlio Borges Antunes, de 68 anos. Sete pessoas seguem sem identificação e duas estão desaparecidas.

“Os corpos estão bastante prejudicados”, disse Marcos Amaral, médico legista de Passos, em coletiva de imprensa neste domingo (9/1) sobre a identificação das vítimas.

Impacto

O legista Marcos Amaral definiu o acidente como um trauma de “grande impacto” e “altíssima energia” no qual a pedra “esmagou a lancha contra a água”.

A lancha onde estavam todos os mortos e desaparecidos se chamava Jesus. Segundo a polícia, os familiares estiveram no IML e identificaram de maneira preliminar as vítimas.

No entanto, os técnicos trabalham com outros elementos, como radiografias e arcadas dentárias, para oficializar a identificação. Também são utilizadas impressões digitais e exames de DNA.

Também estão sendo usadas nessas análise fotografias que as vítimas fizeram quando estavam saindo de um rancho em São José da Barra, onde estavam hospedadas. A polícia usa ainda objetos pessoais como alianças e camisetas.

Instituto Médico Legal de Passos procurou o IML de Belo Horizonte, que atuou na tragédia de Brumadinho, para ajudar na identificação dos corpos das vítimas.

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