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Boa notícia: preço da gasolina deve estabilizar no país já no primeiro semestre de 2022

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Foto: reprodução

Nem tudo parece ser má notícia na área econômica, em 2022: o preço dos combustíveis, principalmente da gasolina, devem se estabilizar no primeiro semestre do ano, avaliam especialistas do mercado citados pela ANP (Agência Nacional do petróleo).

A redução é estimada com base em previsão de estabilidade do dólar. No entanto, com o recrudescimento da Covid nos Estados Unidos, moeda americana fechou em alta nas últimas horas.

De acordo com um levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, haverá uma queda acumulada de 5,94% no período. E a gasolina chegará a ser vendida a R$ 6,18 em março – o menor índice previsto para 2022. Isso é apontado pelo fato de o preço da gasolina comum nos postos está em queda há quase 5 semanas, em todo o país;

Essa redução será puxada por uma eventual estabilidade do dólar, segundo a pesquisa. No entanto, com o temor do mercado pelo avanço da variante da Covid-19, Ômicron, a moeda americana fechou os primeiros pregões do ano em alta.
Caso o quadro desta primeira semana do ano mude e a previsão de estabilidade se confirme nos próximos dias, a pressão em cima da gasolina deve voltar somente em abril. Em setembro, atingirá o seu ápice, chegando a R$ 6,55 – valor semelhante ao que os brasileiros pagam atualmente nos postos.

No último trimestre, a previsão é de uma leve queda no custo do combustível, ficando um pouco acima de R$ 6,30. Diante de ameaças de paralisações de caminhoneiros, o diesel foi o combustível que mais subiu no ano passado – 46,8% em comparação com 2020, segundo o Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e de Biocombustíveis (ANP).

Em segundo lugar, aparece a gasolina (46,5%), seguida do Gás Natural Veicular (40,1%) e gás de cozinha (35,8%). A alta derivou dos preços elevados do petróleo no mercado internacional, que chegou a subir cerca de 40% durante a pandemia da Covid-19.

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