Ícone do site ContilNet Notícias

Desentendimentos da esquerda podem dar vitória com folga a Cameli – e seu candidato ao Senado – nas Eleições 2022

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Tião Viana (PT) em transição de governo para Gladson Cameli (Progressistas). Seu irmão, Jorge, almeja voltar ao páreo em 2022. Foto: Gleilson Miranda/Secom

Até aqui, nada tirou Gladson Cameli do topo nas pesquisas que medem a preferência do eleitorado acreano nas Eleições 2022. Nem mesmo a grande quantidade de pré-candidatos que saem de nomes que faziam – uns ainda fazem – parte do seu Governo. E, se depender da organização dos partidos de esquerda, Gladson pode ficar tranquilo.

Uma fonte em Brasília me revela que a tão falada – e sonhada por uns – federação, que une partidos para que disputem as eleições juntos, pode não acontecer do jeito que se tem notícia. Não há diálogo entre os partidos; informações que vem de lá apontam a cúpula do PT como a mais intransigente.

Por aqui, apenas pistas do que dá a entender ausência de diálogos. Jenilson Leite (PSB) e Jorge Viana (PT), apontados em pesquisas como pré-candidatos ao Governo, não deram sinais de recuo. Jorge não fala aberta e oficialmente sobre e também tem seu nome ventilado em pesquisas para o Senado, mas membros do partido e próximos ao ex-senador garantem: se houver espaço, Jorge é candidato. E se não for Jorge, e houver espaço, ali estará o PT – com outros nomes, como o de Marcus Alexandre, bola já levantada tempos atrás.

No Senado, apenas o nome de Jorge vai para as pesquisas – é justamente aqui que a esquerda melhor se posiciona. Mas isso pode mudar, com a ascensão de nomes como Michelle Melo (PDT), que acenou desejo de estar em cabeça de chapa, mas ao Palácio Rio Branco. Para apresentar ao acreano uma chapa redonda, os partidos de esquerda ainda tem um bom caminho pela frente.

PT de fora

Um amigo, que trabalha em Brasília, me contou que um dos principais ressentimentos do PT para com o PSB tem a ver com a tentativa de criação – por parte do PSB, Rede, PDT e PV – de uma frente progressista. Lá em 2020. O PT ficou de fora.

Uma ‘nova via’

E o partido de Lula ficou de fora justamente porque o objetivo dessa frente era subverter ao lulismo e ao bolsonarismo. O PT tentou diálogo, à época, com os partidos. Mas não rolou, não.

Os outros excluídos

PSOL e PCdoB também foram excluídos desses diálogos, sob a desculpa de que são muito alinhados ideologicamente com o PT. Sobre esses dois, já não tenho informações se há ressentimentos.

Federação

Tem coisa que, não adianta, é discutida em escalas maiores e cabe aos demais acatar. Esse papo de federação é um exemplo: decide-se lá e acata-se aqui. Opina quem tem voz na nacional.

Sem terceira via lá

Moro ainda não chegou aos dois digitos. Pontuou 9% na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12). Ainda não existe uma terceira via e a disputa continua entre Lula (45%) e Bolsonaro (23%).

Nem aqui

Aqui, o cenário é flutuante. Já apareceram no segundo lugar nomes como Jenilson Leite e Jorge Viana. A única coisa que não mudou até agora foi Gladson no topo.

O jogo das eleições

Uma pessoa pode surpreender a todos ao trocar de partido. O objetivo é chancelar-se à uma importante cadeira nas próximas eleições.

O jogo das eleições²

E outra pode ver o sonho da eleição indo por água abaixo caso um vídeo viralize nas redes sociais.

Mais confirmado do que nunca

Quem me procurou para reiterar que é pré-candidato a deputado federal foi Roberto Duarte. Ele tem dito isso à imprensa tem tempos. Provável que seja o único estadual que encare a disputa pela Câmara Federal.

Confirmado também

Outro que me procurou e confirmou disputa nas eleições, só que para a Aleac, foi o professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Valtemir Evangelista.

Mesmo palanque

Alckmin no PSD e como vice de Lula pode colocar Petecão e sua trupe no mesmo palanque de Jorge Viana. Algo que vai ser, no mínimo, interessante de ver.

O vice dos sonhos

Há quem prometa de dedinhos que o vice dos sonhos de Petecão chama-se Jenilson Leite.

Sair da versão mobile