18 de abril de 2024

Economia: como andam as taxas de desemprego nos momentos finais da pandemia?

No início do ano passado, mais precisamente nos primeiros meses de 2020 o mundo todo foi assolado pelo surgimento e avanço de uma nova pandemia global. 

A COVID-19 se tornou uma realidade durante o ano passado e durante este ano. E além da mortalidade e das perdas humanas irreconciliáveis, a pandemia teve diversos efeitos colaterais em vários setores da sociedade, sobretudo nas áreas:

  • Educação
  • Turismo
  • Lazer
  • Esportes
  • Comércio

Todas as restrições sanitárias e adaptações que estes setores precisaram enfrentar ao longo destes dois anos geraram um recesso econômico há muito tempo não visto, sobretudo com a gestão longe de perfeita vista no território nacional.

Diversos donos de pequenos comércios e negócios fecharam suas portas e as taxas de desemprego atingiram níveis alarmantes desde o começo da pandemia.

Ao longo deste período até o presente momento, diversos jovens e novos profissionais viram seus resumos de qualificações para primeiro emprego e suas experiências profissionais travarem, o que também comprometeu a taxa de empregabilidade do país.

Contudo, felizmente as campanhas de vacinação em massa estão tendo os efeitos esperados, mitigando os efeitos colaterais do coronavírus e a diminuição do número de casos e mortes pela doença.

No atual momento, é possível ver a luz no final do túnel. Mas como anda a taxa de desemprego no país? O quadro econômico tende a ser revertido em breve?

Hoje iremos ver um pouco mais sobre a empregabilidade no país e como andam as taxas de desemprego nos últimos trimestres e momentos mais recentes da pandemia, para assim entender se a situação realmente está melhorando, como sentimos e imaginamos.

Quais regiões e estados são mais afetados pelo desemprego?

De acordo com publicação realizada no mês de novembro, pela plataforma G1, os estados mais afetados pelo desemprego são Bahia e Pernambuco.

Contudo, quando falamos de regiões de uma maneira geral, a plataforma Monitor Mercantil nos traz a informação de que as taxas de desemprego caíram bastante nas regiões Centro-Oeste e Sul, onde a economia vem se reaquecendo aos poucos.

Portanto, nestas regiões as qualificações para o currículo no primeiro emprego estão sendo relevantes de novo, visto que as oportunidades de emprego crescem e a taxa de desemprego cai.

Como foi o último trimestre para os estados mais afetados?

Conforme reportagem publicada pela G1 há três semanas, realizando análise de fechamento para o terceiro trimestre do ano, os estados da Bahia e de Pernambuco apresentam taxa de desemprego próximas aos 20%

Sendo que a Bahia está com uma taxa de 18.7% enquanto Pernambuco lidera o ranking de desemprego em nível nacional, apresentando uma taxa de 19.3% de desemprego no Estado.

De maneira geral, o desemprego em todo o país circunda os 13%, sendo exatamente de 12.6% no território nacional.

De acordo com estudo e pesquisa realizados pelo IBGE, o desemprego recuou em 20 dos 27 estados brasileiros, o que representa um possível sinal de melhora no quadro econômico para o próximo ano, sobretudo com o período de eleições presidenciais.

Em contraste com a Bahia e com o estado de Pernambuco, os menos afetados pelo desemprego, atualmente, são Santa Catarina e Mato-Grosso, com taxas de 5.3% e 6.6% respectivamente.

Outras características do atual quadro empregatício do país

Ainda segundo a mesma publicação do G1, existem algumas características marcantes do quadro atual de desemprego do país que também foram analisadas em pesquisa realizada pelo IBGE.

Uma destas características marcantes, que infelizmente não é novidade no quadro social brasileiro, é o fato de que o desemprego atinge, majoritariamente, mulheres e negros.

Para chegar a este cálculo, uma pesquisa comparativa foi realizada pelo IBGE, de maneira que, entre as mulheres e homens, a taxa de desemprego é de 15.9% e 10.1%, respectivamente.

Já para analisar a taxa de desemprego na população preta, as taxas de desemprego em diferentes grupos étnicos foi analisada, de modo que o desemprego esteve mais presente na população preta:

  • Negros: 15.8% de desmprego
  • Pardos: 14.2% de desemprego
  • Brancos: 10.3% de desemprego

Ou seja, o quadro de racismo estrutural ainda é sintomático no país. Como dito acima, essa discrepância entre as taxas de desemprego da população preta para com a população branca não é de hoje. 

No entanto, a pandemia veio para acentuar a discrepância econômica e social entre grupos mais favorecidos e grupos menos favorecidos, através de condições como aulas remotas e um regime de emprego home-office.

Por fim, terminando com um panorama positivo dentro do caos causado pela pandemia desde o seu surgimento e avanço, de acordo com o website Space Money,  uma pesquisa realizada pela IPEA indicou que as taxas de desemprego estão recuando de maneira geral.

Logo, o panorama econômico e o prognóstico para o país segue otimista para os próximos anos, mediante ao avanço da vacinação e o recuo da pandemia e de seus efeitos.

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