22 de abril de 2024

Ex-jogador de futebol e vendedor de revistas no centro da cidade, o “Pelé da Banca”, deve entrar para a política

Sua excelência o “Pelé da Banca”

O “Pelé da Banca”, apelido do pequeno comerciante Antônio Augusto de Melo, um ex-jogador de futebol que ao deixar os gramados passou a sobreviver da venda de livros e revistas no centro da cidade e que vem resistindo à modernidade da troca das publicações impressas por mídias digitais, deve entrar para política. Convidado desde muito tempo por vários partidos para tentar uma candidatura à Câmara Municipal ou mesmo à Assembleia Legislativa, ele sempre resistiu à ideia, mas, nos últimos tempos, com os convites e renovando, ele já pensa em aquiescer. O Partido de seu coração seria o MDB velho de guerra.

Possível candidato tem até propostas

Caso aceite de fato concorrer, “Pelé” já tem até plataforma de trabalho: apoio ao esporte, principalmente ao futebol, o apoio às manifestações culturais e o combate sistemático contra a discriminação racial. Filho de nordestino maranhense, “Pelé” se orgulha de sua cor negra e diz que o país deve muito a esta grande parcela da população.

Coca-Cola, o “Liderança”, concorrerá mais uma vez

Quem também já se movimenta novamente buscando uma nova candidatura, deste vez à Assembleia Legislativa, é o comerciante conhecido por “Coca-Cola”, filho do lendário Milton Lucena, o empresário pioneiro no fornecimento de refrigerantes e gás no Acre. “Coca-Cola” – que vem a ser irmão do “Fanta”, que é loiro, ao contrário do mano moreno -, conhecido por chamar e ser chamado por quem o conhece de “Liderança”, já disputou vários cargos eletivos e chegou inclusive a assumir a vereança na Câmara Municipal na condição de suplente, por um curto período. Ele insiste em ser eleito mas, tanto na disputa pela Câmara e pela Assembleia, sempre bate na casa dos 400 votos. Em 2022, segundo ele, espera dobrar este número e disputar pelo menos uma das primeiras suplências na Assembleia. Vai firme, “Liderança”!

Manuel Machado sonha em voltar à Assembleia

Outro que estará na disputa em 2022 sonhando em votar à Assembleia Legislativa, onde exerceu pelo menos três mandatos e chegou inclusive a ser presidente do Poder e governador interino no Estado, será o deputado estadual Manuel Machado, atualmente filiado ao PSL. Recebido há dias atrás pelo governador Gladson Cameli, Manuel Machado é só elogio ao governante e disse ter sido estimulado por ele a buscar um novo mandato para retornar ao Legislativo. “Experiência não me falta”, diz o ex-deputado ao justificar sua pré-candidatura.

Ex-governador interino busca aposentadoria

Nos bastidores, no entanto, Manuel Machado trava uma longa luta em busca de uma pensão por ter assumido o Governo do Estado, ainda que interinamente. Sem profissão definida, patrimônio ou aposentadoria, Machado acha que tem direito à pensão vitalícia de governador por ter, ao longo do governo de Flaviano Melo, quando foi eleito presidente da Assembleia Legislativa, ter assumido o cargo de governador em exercício em várias oportunidades. Os pleitos do ex-deputado, no entanto, não têm sido recepcionados pela Justiça. Por isso, Machado quer buscar um mandato para criar lei que permita uma aposentadoria para os ex-deputados estaduais e aqueles que assumirem o governo do Estado, mesmo que interinamente.

Ex-deputados morrendo na miséria

O ex-deputado Manuel Machado justifica sua pretensão em relação às aposentadorias afirmando que, assim como ele, muitos políticos, ao ficarem sem mandatos, perderam também os meios de sobrevivência. Sem citar nomes, Manuel Machado disse que tem conhecimento de que alguns ex-deputados, que exerceram mandatos junto com ele, estão passando dificuldades e que muitos deles inclusive morreram na miséria. A política, muitas vezes, é ingrata, pontifica Manuel Machado.

Brasil cai duas posições no ranking da corrupção

Má notícia nesta terça-feira (25): o Brasil piorou duas posições no ranking mundial da corrupção, segundo o levantamento realizado pela Transparência Internacional e divulgado na madrugada de hoje. Entre 180 países analisados, o Brasil ocupou a 96ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) no ano passado. Em 2020, estava na 94ª posição. Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto.

Transparência mostra Brasil abaixo da média global

Numa escala de 0 a 100 pontos, o Brasil alcançou 38 pontos – a terceira pior nota da série histórica e a mesma pontuação alcançada na edição anterior. O desempenho brasileiro ficou abaixo da média global (43 pontos), dos países da América Latina e do Caribe (41 pontos) e das nações que integram o G20 (66 pontos). No relatório da Transparência Internacional, as maiores pontuações foram alcançadas por Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia (todos com 88 pontos). Na sequência, apareceram Noruega, Singapura e Suécia (85 pontos).

PT em apuros por causa de Fernanda Hassem

O diretório regional do PT deve se reunir em Rio Branco, ainda nesta semana, para avaliar possíveis declarações da prefeita Fernanda Hassem, de Brasiléia, de que não apoiaria candidatos do Partido em 2022. Ela teria justificado a decisão porque apoiaria, para deputado federal o namorado Israel Milane, para o Senado a sogra Vanda Milani e para deputado estadual, o irmão Tadeu – nenhum deles filiado ao PT. A declaração da prefeita caiu como bomba nas hostes petistas porque as lideranças maiores da sigla, como Jorge Viana, contavam com seu apoio irrestrito. Fernanda Hassem é a mais bem avaliada dos prefeitos do Acre.

A indecisão de Jorge Viana irrita setores petistas

A declaração de Fernanda Hassem foi seguida de que, na falta de um nome petista para disputar o Governo, ela colocaria o seu na disputa. Isso é reflexo da indecisão do ex-senador Jorge Viana quanto a disputa em 2022. Ele não revelou ainda se disputaria o Governo ou o Senado pelo PT, abrindo o vácuo. A aparente indecisão de Viana tem irritado alguns setores das hostes petistas.

Vereador nomeia assessor que mora na Bolívia

Em Tarauacá, começa a se formar um autêntico escândalo no entorno do presidente da Câmara Municipal, o vereador Chico Batista (PDT). O presidente vem sendo acusado de nomear como assessor de seu gabinete, num cargo de gerência, um rapaz estudante de medicina. O caso estaria normal se o nomeado não estudasse na Bolívia, a milhares de quilômetros do local, a Câmara Municipal de Tarauacá, onde deveria prestar seus serviços. Já há vereadores pedindo a cabeça de Batista, que é Chico e não João, se me entendem bem.

Roberto Jeferson deve disputar o Senado

No Rio de Janeiro, o ex-deputado Roberto Jeferson, que conquistou o direito à prisão domiciliar depois de puxar pelo menos quatro meses de cadeia por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal federal), Alexandre de Moraes, por causa de ataques a membros da corte em redes sociais, vai ter tempo para se preparar para uma candidatura ao Senado. Apesar das limitações para receber visitas, conceder entrevistas e aparecer em redes sociais, restrições impostas no decreto que lhe concedeu a prisão domiciliar, o presidente de honra do PTB vai começar a trabalhar sua pré-candidatura ao Senado.

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