O ano de 2022 chegou com um dado nada animador para os brasileiros em relação à inflação que vem afetando a alimentação e o abastecimento de outros produtos domésticos na mesa do consumidor, principalmente na região Norte, a mais afetada do país. Na região, a percepção do problema tem índices maiores do em outras partes do pais. Por aqui, o índice é de 71%, de acordo com pesquisa divulgada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), nesta quarta-feira (5).
Os índices divulgados fazem parte da quarta edição do levantamento, realizada com três mil pessoas de todas as regiões do país. A pesquisa ofereceu no questionário mais de uma alternativa para os entrevistados quanto ao impacto da inflação, como o valor de passagem do transporte, pagamento de escolas e planos de viagem. Em segundo lugar, para 42% dos entrevistados, o preço do combustível é o mais prejudicado pela inflação.
Apesar da alta nos preços, o desejo de comprar um imóvel segue crescendo entre os brasileiros. Em caso de melhora na situação financeira, a compra de uma propriedade é a principal opção de investimento para 35% dos entrevistados. Em seguida, foram citados os investimentos bancários (22%) e a reforma na casa (18%), mostra a pesquisa.
De acordo com o presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), Antonio Lavareda, coordenador do levantamento, a pesquisa mostra que o setor imobiliário pode ser favorecido no próximo ano.